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Economia

Crise Global: Investimento Directo Estrangeiro cai 31% em 2020

Apesar da recuperação dos índices no terceiro trimestre, o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Cabo Verde, desde o início do ano, caiu 31 por cento – % -, face a 2019.

 O IDE cresceu 95%, de 1.114,5 milhões de escudos no segundo trimestre, para 2.177,7 milhões de escudos no terceiro trimestre, conforme os dados do último Boletim estatístico do Banco de Cabo Verde –  BCV -, registados até Setembro.

No entanto – segundo a Inforpress -, no acumulado de nove meses do ano, o IDE total em Cabo Verde foi de quase 5.351 milhões de escudos, 31% abaixo dos 7.760 milhões de escudos arrecadados no mesmo período de 2019.

De Julho a Setembro, Portugal foi o País que mais contribuiu no IDE, com 1.036,3 milhões de escudos, seguido pela Espanha, com 192,6 milhões de escudos investidos no Arquipélago.

Nos primeiros nove meses de 2020, contabilizados no Relatório do Banco Central, o IDE de Portugal ascende a 815,6 milhões de escudos, influenciado pelo desinvestimento no primeiro trimestre, enquanto o IDE espanhol totaliza 651,3 milhões de escudos.

O IDE em Cabo Verde aumentou 3,2%, em 2019, face ao ano anterior, para mais de 10.375 milhões de escudos, liderado por Espanha, e registando já, então, uma forte retracção de Portugal.

De acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a Comunidade Portuguesa em Cabo Verde desenvolve actividades nas áreas do Comércio, incluindo a distribuição alimentar e de bebidas, na Hotelaria e Restauração, na Construção Civil, entre outros.

O IDE em Cabo Verde, que em 2019 foi liderado pela Espanha, sobretudo com investimentos na área das Pescas e Indústria das Conservas, também sofreu uma forte quebra, diminuindo 51,3% face a 2018, para pouco mais de 937 milhões de escudos.

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