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Covid-19

Restrições no Natal e fim-de-ano proíbem festas públicas e limitam convívios familiares a 15 pessoas

O Natal e o fim-de-ano em todo o país serão comemorados com a proibição de festas públicas e a limitação de convívios familiares a 15 pessoas por família para evitar focos de contaminação da Covid-19 e minimizar os riscos durante a época festiva.

Estas restrições foram anunciadas segunda-feira, 14, pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva que, entretanto, avançou que, excepcionalmente, nos dias 24 e 01 de Janeiro de 2021, os estabelecimentos de restauração podem funcionar até às 2:30 da manhã.

O concelho da Praia, entretanto, sai do estado de calamidade para o estado de contingência uma vez que, segundo Correia e Silva, registou uma tendência positiva no combate à Covid-19. Este afrouxamento das restrições permitirá que os bares e esplanadas da capital do país funcionem até à meia noite e o acesso às praias é liberado das 6 às 18 horas.

A ilha do Fogo permanece em estado de calamidade devido à prevalência do número de casos e de transmissão da doença”.

O primeiro-ministro destacou a “evolução positiva” da situação da Covid-19 no país nos últimos 14 dias e os “baixos índices de casos positivos” nas ilhas do Sal e da Boa Vista que, conforme diz, são “bons” indicadores para a retoma do turismo.

Reforço de medidas suplementares

O chefe do Governo anunciou, também, um conjunto de medidas suplementares, visando proteger e auxíliar as famílias e empresas afetadas pela Covid-19.

O Rendimento Social e de Inclusão será alargado para mais 18 mil famílias em pobreza extrema, a reabilitação de casas vai abranger mais 1500 famílias pobres e as taxas moderadoras de saúde vão ser isentas para crianças, grávidas e deficientes.

As dívidas de religação de água e electricidade serão perdoadas às famílias mais pobres e 3600 jovens, também de famílias mais pobres, receberão, a cem por cento, o subsídio de propinas para frequência de formação profissional.

Para as empresas, o layoff simplificado será estendido, assim como moratórias, linhas de créditos, entre outras medidas para os setores mais atingidos pela pandemia como o transporte, restauração, alojamento e produção cultural.

Ulisses Correia acredita que essas medidas contribuem para fazer crescer a economia, atrair investimentos e criar empregos e condições para a “felicidade dos cabo-verdianos”.

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