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Santiago

Caso Hamilton Morais: Autor do disparo condenado a três anos de pena suspensa

O Tribunal da Praia condenou hoje o agente da Polícia Nacional Eliseu Sousa, o principal suspeito no caso do homicídio de Hamilton Morais, também ele agente da PN, a três anos de prisão com pena suspensa.

A informação foi avançada pela RCV, citada pela Inforpress, segundo a qual o colectivo de juízes entendeu que Eliseu Sousa não teve intenção de matar o colega Hamilton Morais, baleado em Outubro do ano passado em missão de serviço, no bairro de Tira Chapéu (Praia).

Segundo a mesma fonte, o ambiente no tribunal após a leitura da sentença era de “muita tensão”, sobretudo no seio dos familiares do malogrado, com o irmão da vítima Ailton Morais, agente prisional na Cadeia Civil de São Martinho, a dizer que vai até às últimas consequências para ver o que esteve por detrás do disparo que vitimou Hamilton Morais.

O julgamento do caso da morte do agente da Polícia Nacional (PN) Hamilton Morais teve início no dia 01 de Dezembro e foi conduzido por um colectivo de juízes presidido por Antero Tavares.

As acusações da prática, em autoria material, de um crime de homicídio simples e mais outro de disparo, recaíram sobre o agente da Polícia Nacional Eliseu Sousa, de 38 anos, que desde Novembro de 2019, encontrava-se a aguardar julgamento em prisão preventiva.

Em Abril deste ano, o Ministério Público comunicou a acusação de mais um indivíduo no referido caso que remonta a 29 de Outubro de 2019, mas este foi absolvido.

O caso deu-se numa terça-feira, por volta das 00:15, altura em que o Serviço de Piquete da PN foi chamado, através do Centro de Comando, para intervir junto de dois indivíduos que se encontravam armados e em situação “muito suspeita” na zona de Tira Chapéu, na Cidade da Praia.

No local, ao se aperceberem da presença policial, os suspeitos puseram-se em fuga, sendo imediatamente perseguidos, resultando dali disparo de arma de fogo, que terá atingido o agente de primeira classe Hamilton Morais, que foi socorrido pelos colegas e transportado para o Hospital Agostinho Neto, onde viria a falecer, momentos depois, referiu na ocasião a PN em comunicado.

Na ocasião, a PN chegou a capturar um indivíduo suspeito, mas este veio a ser liberado pela Polícia Judiciária, por não haver provas que este seria o autor do crime.

O agente Hamilton Morais, segundo a PN, referenciado como um profissional “exemplar, dedicado e muito querido” pelos seus colegas e amigos, estava na corporação há 16 anos, tendo desempenhado as suas funções de policial na ilha Brava e na Cidade da Praia

C/ Inforpress

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