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Política

Óscar Santos “não dá garantias de imparcialidade e distanciamento político necessários” para ser Governador do BCV, diz PAICV

Os deputados do PAICV reagem assim à nomeação do presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, ao cargo de Governador do Banco de Cabo Verde (BCV). De acordo com a oposição, trata-se de uma decisão com motivação política e que não oferece garantias de que este vai ter a imparcialidade e o distanciamento político necessários para o exercício das suas funções.

Segundo o deputado do PAICV e integrante da Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado, Walter Évora, a bancada do seu partido se posicionou contra a nomeação do Óscar Santos como Governador do BCV, por entenderem que “é uma personalidade com forte vínculo político-partidário e que não dá garantias de imparcialidade e distanciamento político no exercício das funções”.

Na base deste posicionamento está o facto de o agora governador do BCV ter sido “um candidato que perdeu as eleições autárquicas no concelho da Praia, e sob o qual pendem enormes suspeições” relativas à sua gestão.

Para o principal partido da oposição, Óscar Santos é nomeado num momento em que o partido no poder tenta resolver os seus problemas internos, derivados da “derrota” nas eleições autárquicas. Por este motivo, o PAICV entende que é uma nomeação com motivações políticas, enquadrada numa estratégia política do MpD”.

A resolução do Conselho de Ministros que aponta o Óscar Santos como o novo governador do BCV já se encontra pulicada no Boletim Oficial e entra em vigor a partir de hoje, 5 de Janeiro.

Uma segunda resolução aponta para os cargos de administradores António Varela Semedo, Maria Tereza Lopes da Luz Henriques e Elias da Veiga Pereira.

C/RCV

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