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Santiago

Praia: AdS reconhece problemas na distribuição de água 

O presidente do Conselho de Administração da Águas de Santiago (AdS) reconhece que tem havido problemas na distribuição de água a alguns bairros da Cidade da Praia. Olívio Ribeiro atribui o “constrangimento” à insuficiente quantidade de água recebida da fornecedora Electra.

Achadinha Pires, Achada de Santo António e Palmarejo são os bairros da Cidade da Praia – a Capital de Cabo Verde -, nos quais mais tem havido problemas, na distribuição da água

“Em Achadinha Pires, a questão não é a falta de água, mas uma situação de avaria que, nestes dias está em reparação. Na Achada de Santo António, há uns seis ou oito meses, para não dizer um ano, havia água durantes as 24 horas do dia. Na altura, dispúnhamos de água suficiente na rede”,  explica à Rádio de Cabo Verde, Olívio Ribeiro.

Questionado “se há algum ruído ou problema entre a AdS e a Electra”, relativamente às dívidas, Ribeiro alega que não, reiterando que a quantidade de água que a sua Empresa recebe, “é insuficiente”, para abastecer todos os habitantes da Praia.

“A quantidade é insuficiente; isso é uma realidade. Neste momento, a Electra dispõe de três unidades a funcionar, com capacidade estimada em 15 mil metros cúbicos por dia. Desta quantidade total, recebemos 12 mil ou 13 mil metros cúbicos/dia,  o que é insuficiente para abastecer cerca de 150 a 170 mil habitantes”, manifesta Ribeiro, lembrando que, “parte desta mesma água, também abastece São Domingos”.

Olívio Ribeiro aponta que “o ideal é, ter uma disponibilidade 17 mil toneladas de água por dia”, para abastecer as cidades da Praia, Várzea da Igreja (em São Domingos) e João Teves (em São Lourenço dos Órgãos).

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