PUB

Mundo

Golpe de Estado no Myanmar: EUA pedem resposta firme da comunidade internacional

O novo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, pede uma resposta firme e concertada da comunidade internacional contra Myanmar (antiga Birmânia), na sequência do golpe de Estado perpetrado, domingo, 31 de Janeiro, pelos militares daquele país asiático.

Além de pedir uma resposta firme da comunidade internacional, Joe Biden acena com a ameaça de novas sanções face a este golpe de Estado que já foi condenado por grande parte do mundo ocidental – e não só.

Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, explica que “os Estados Unidos eliminaram as sanções contra a Birmânia, durante a última década, com base no progresso rumo à democracia. A reversão desse progresso exigirá uma revisão imediata da nossa legislação sobre sanções, seguida de uma acção apropriada”.

Sem apresentar provas, os militares justificam o golpe com acusações de fraude nas eleições de Novembro. São acusados de querer restaurar a Ditadura que, durante anos, governou Myanmar.

O Conselho de Segurança da ONU reúne-se, de emergência, esta terça-feira, 2, em Nova Iorque. O português António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, considerou a acção dos militares como “um sério revés para a democracia” .

O silêncio instalou-se nas ruas de Rangum – a Capital -, depois do golpe de Estado de domingo, em Myanmar e, segundo o portal pt.euronews.com, há, agora, menos militares nas ruas, mas, depois de uma corrida aos super-mercados, a maior parte da população mantém-se em casa.

Os militares vieram, entretanto, dizer que vão estar um ano no poder. A chefe do Governo deposto, Aung San Suu Kyi,  terá apelado à população para que não aceite este golpe e para que “respondam e protestem” com empenho. Porém, não foi confirmada a veracidade da mensagem da Nobel da Paz, detida e incontactável desde domingo.

PUB

PUB

PUB

To Top