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Covid-19

França: Esgotos ajudam cientistas a compreender evolução do novo Coronavírus

A análise das águas residuais pode ser o melhor indicador da evolução da presença do SARS-Cov2 numa comunidade.  A resposta a muitas interrogações pode estar por baixo dos nossos pés, mais precisamente nos esgotos.

 Desde o início da Pandemia de COVID-19, que os cientistas analisam o novo Coronavírus.

A resposta a muitas interrogações pode estar por baixo dos nossos pés, mais precisamente nos esgotos – de acordo com um Estudo a que o portal pt.euronews teve acesso, e divulgado esta segunda-feira, 8.

O vírus transmite-se, sobretudo, através das vias respiratórias, mas é possível, também, detectar o genoma do SARS-Cov2 nas fezes humanas, logo, nas águas residuais.

Na Estação de Tratamento de Pierre-Bénite, perto de Lyon (na França), são feitas análises, diariamente, para quantificar o genoma do vírus.

“Todos os dias, tiramos amostras representativas da quantidade de água residual que entra na Estação, a cada 24 horas”, explica o director da ETAR (Estação de Tratamento de Águas Reisduais), Baptiste Julien.

As amostras são, depois, enviadas para laboratórios especializados, onde são cuidadosamente analisadas.

Tal como esta, 150 outras estações de tratamento de esgotos, na França, participam neste Programa Nacional de Pesquisa, o que pode ajudar a melhor compreender a dinâmica da Pandemia e antever os próximos picos de contaminação.

Os cientistas acreditam que este indicador pode ajudar a prever a evolução da Pandemia, com uma semana de avanço.

Em Dezembro, segundo os dados de uma Estação em Lyon, enquanto o número de testes positivos teve uma grande descida, verificou-se que, nas águas residuais, a evolução da presença do vírus de COVID-19 foi bastante diferente.

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