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Economia

Praia: Nova sede do BCV projectada por Siza Vieira inaugurada hoje

A Nova Sede do Banco de Cabo Verde (BCV), em Achada Santo António, cidade da Praia, será inaugurada na próxima quinta-feira, 11 de Fevereiro. A estrutura contempla soluções particulares de segurança e um Data Center “moderno e bem equipado”.

A obra, projetada pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira, pelas suas características, dimensão e complexidade, valorizará não só o Banco de Cabo Verde, mas também a Cidade da Praia e todo o país, diz o Governo, em nota enviada à comunicação social.

“Representa um marco inegável e decisivo para o reforço institucional do BCV, sendo imprescindível, na ótica do desenvolvimento de um sistema financeiro moderno e de um papel cada vez mais exigente para o Banco Central, tendo em conta sobretudo a salvaguarda da integridade e do funcionamento pleno dos sistemas de pagamentos, razão fulcral para o funcionamento do país”, pontua.

Segundo a mesma fonte, a estrutura contempla soluções particulares de segurança hoje exigidas a qualquer Banco Central, além de outras valências, designadamente, um moderno e bem equipado Data Center.

A infraestrutura foi financiada, na sua totalidade, com recursos provenientes do Fundo de Pensões dos Colaboradores beneficiários do regime privativo de previdência social do BCV.

Por este motivo, diz o executivo, a sua construção não teve encargos, quer para o Banco de Cabo Verde, quer para o erário público.

“Trata-se de um mecanismo, normalmente utilizado por Instituições Financeiras, e encontra respaldo nas Normas Internacionais de Relato Financeiro, permitindo retirar pressão às Contas do Balanço do Banco, rentabilizando esses recursos conforme recomendam as melhores práticas internacionais”, explica.

O acto será presidido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na presença do vice-primeiro-ministro e ministro das finanças, Olavo Correia e do governador Óscar Santos.

Estrutura

Construída à base de betão branco, conta com um sistema que dispensa o uso exterior de pintura ou revestimento. Além da Cave e do Rés do Chão possui 6 pisos e um terraço, igualando em altura à cércea do edifício da Assembleia Nacional.

Os gabinetes ocupam os flancos sudeste e noroeste e são separados por um eixo longitudinal sudeste, encimado por uma clarabóia que transmite luz para todo o espaço do edifício, que funciona em open space, a partir do terceiro piso.

A circulação vertical de pessoas é feita através de duas escadas e três elevadores, agrupados em dois núcleos laterais.

O primeiro piso é destinado à administração, incluindo todo o staff técnico, o segundo aos gestores, incluindo salas de reuniões (do CA e outras salas). Os restantes pisos (do terceiro ao sexto) albergam os demais colaboradores e são todos em regime de open space, excepto nas extremidades de cada lado dos pisos, onde constam gabinetes para coordenadores e outros serviços.

O rés do chão dispõe de espaços públicos, nomeadamente auditório, salas de reuniões, sala de formação, biblioteca, cantina e um museu.

No exterior, um vasto espaço destina-se a áreas verdes, com uma pedonal pública que liga a rua da Assembleia à rua do Pão Quente e com dois jardins e estacionamentos.

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