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Círculo São Vicente

CPR do PAICV em São Vicente rejeita lista “imposta” pela direcção do partido

A Comissão Política Regional do PAICV em São Vicente demarcou-se hoje da lista apresentada pela direção nacional do partido para concorrer ao círculo eleitoral da ilha. Na base deste posicionamento está a alteração “arbitrária” da proposta de lista apresentada pela CPR e a suposta falta de diálogo com a representação regional.

De acordo com a vice-presidente da CPR, Arlinda Medina, após concertação regional e submissão da proposta de lista à direção do partido, a CPR tomou conhecimento, primeiro pela comunicação social e, depois, através da lista oficial, da alteração dos seis primeiros nomes da proposta submetida, incluindo o cabeça de lista, sem que houvesse diálogo e concertação.

“Nós, a maioria dos membros da CPR demarcamo-nos dessa lista, não porque houve alterações, mas por não concordar com o modo arbitrário e unilateral com que o processo foi conduzido”, esclareceu.

Para Medina, considerando que o número total de deputados pelo círculo eleitoral de São Vicente passa a ser de 10 e não de 11, e que o máximo que o partido tem conseguido eleger, no melhor cenário, são seis deputados, conclui-se que a essência inerente à proposta de São Vicente foi “absolutamente ignorada”.

Por este motivo, a CPR votou, com dez votos a favor e três contra, uma moção de rejeição da lista “imposta” pela CPN.

Uma decisão tomada, segundo diz, com a aprovação da maioria, mas que continua a defender o diálogo e a união do PAICV em São Vicente.

A par desta moção, a CPR solicitou ainda a reabertura das negociações para a formação das listas. Um pedido que conforme assegura a vice-presidente, volvidos mais de 25 dias, ainda não mereceu resposta da direção nacional do partido.

Condução da campanha

Outra decisão que não agradou à CPR foi a definição dos responsáveis pela campanha eleitoral.

É que, segundo diz, a liderança do processo eleitoral também foi decidida a nível nacional, excluindo, mais uma vez, o presidente da CPR bem como toda a região política de qualquer opinião sobre “este eixo crucial das campanhas eleitorais”.

“Consideramos que fomos, mais uma vez, desrespeitados e completamente afastados do processo de preparação e execução dos trabalhos inerentes à campanha”, termina Arlinda Medina, em conferência de imprensa proferida esta manhã, em Mindelo.

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