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Cultura

Gelison Brito: o polícia escritor de poesia

Gelison Jorge Correia de Brito, polícia há quase seis anos, encontrou na escrita de poesia motivacional uma forma de se expressar e considera que esta atividade pode ser um complemento à sua carreira. Em entrevista ao A NAÇÃO esse polícia de São Miguel, Santiago, conta que a sua poesia expressa o que lhe vai na alma.

Gelison considera-se um escritor de poesias e não de poemas, porque, segundo ele, os poemas possuem regras, enquanto que ele escreve o que lhe vai na alma, “sem regras a serem seguidas”.

Este polícia confessa não saber bem como se iniciou na escrita de poemas. “ Não sei explicar, foi algo que surgiu de repente”, recorda.

Nos pimeiros trabalhos falava sobre a sua zona, Espinho Branco, no interior da Calheta, e, depois, também sobre a filha. Depois, foi deixar fluir e nunca mais parou.

“Depois disso continuei a brincar com as palavras e num belo dia escrevi – Vivi sem medu. Confesso que fiquei surpreso ao vê-lo concluido”, conta Gelison.

Desde então, tem tentado descobrir esse talento dentro de si. “Senti que havia algo dentro de mim esperando ser descoberto, então a partir dai passei a explorar mais e melhor o meu interior”.

Em busca de mostar o que vai no seu interior, este polícia criou um grupo no Facebook chamado “Reflexões I Poesia”, com o objetivo de “fazer a diferença na vida das pessoas, escrever para o mundo e tocar o máximo de corações, com mensagens profundas, motivacionais e refletivas”.

Tendo Augusto Cury como maior inspirador do seu gosto pela lírica, este polícia “brincante” das palavras, afirma não se ver como um poeta, no entanto, não esconde que um dia gostaria de o ser.  “Por enquanto, vou continuar a brincar com as palavras, mas, talvez um dia, o meu sonho se torne realidade”, desabafa.

Apoio dos colegas

Questionado sobre a reação das pessoas face à sua profissão –  polícia – e a sua conexão com a paixão pela escrita de poesia, Gelison garante que tem recebido muitos “elogios e mensagens encorajadoras”, afirmando que a sua escrita tem tido impacto significativo nas suas vivências.

No que diz respeito à relação com a profissão, diz, que as suas reflexões são, na sua maioria, voltadas para “questões motivacionais e para se encontrar a força interior”, algo que na sua óptica, combina com a polícia “que temos hoje”, com um policiamento “de proximidade”.

Gelison promete continuar a escrever e a partilhar o seu mundo das palavras.

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