O comandante da Polícia Nacional (PN) no Sal, Orlando Évora, e o comandante regional do Serviço Nacional da Protecção Civil para a Região Sal/Boa Vista, Nuno Santos, põe o foco na intensificação das ações de fiscalização nos estabelecimentos da ilha e apelam à consciencialização da população dailha.
De acordo com a PN, as ações no terreno estão sendo intensificadas, contudo, Orlando Évor, garante que nunca pararam de fazer o seu trabalho, que abrange a fiscalização e sensibilização da comunidade, desde o início da pandemia, juntamente com a Protecção Civil, IGAE, IGT e a Câmara Municipal.
“Temos vindo a intensificar a nossa fiscalização ppara a população sentir apresença da polícia, com maior eficácia, sensibilizando as pessoas no sentidode ganharem consciência sobre a importância de se protegerem uns aos outros, que passa, nada mais, nada menos, pelo uso de máscara, distanciamento social e evitar aglomerações”, disse Orlando Évora.
Com o não cumprimento do uso de máscaras na via pública, o comandante avisa que apolícia vai endurecer as ações, aplicando coimas aos infratores, principalmenteos reincidentes.
“Só aplicação de coimas e fiscalização das autoridades sanitárias não chega. O momento é delicado. É preciso as pessoas ganharem consciência do contexto que se está a viver no país e lá fora”, apela.
Por sua vez, o comandante regional do Serviço Nacional da Protecção Civil para a RegiãoSal/Boa Vista, Nuno Santos, reforçou que a maior dor de cabeça das autoridades prende-se com o uso de máscaras e festas privadas que envolvem agrupamentos de pessoas.
“Estamos num momento difícil, e cada um tem que fazer a sua parte. Não é apenas o papel das autoridades, de estar sempre em cima a alertar e a impedir que as pessoas façam o que de antemão já sabem. As pessoas têm que tomar consciência do problema, e fazer a sua parte para que o país, a ilha volte à normalidade”, advertiu.
Nuno Santos garantiu ainda que vão continuar com as ações de sensibilização no terreno, para fazer as pessoas entenderem a importância do distanciamento, da não aglomeração, da não realização de festas, do uso de máscaras e higienização das mãos.
No momento todo o país, à exceção da Brava, encontra-se em Estado de Calamidade, que se estende até ao dia 30 do corrente mês.
C/Inforpress
