A Fundação da Defesa, Preservação e Promoção do Desenvolvimento Ambiental Sustentável de Santo Antão, (Fundamental SA), está preocupada com o “derrube excessivo” de árvores na àrea protegida do Planalto Leste, e pede combate a este “crime ambiental”.
A preocupação surge após o corte de pinus em Planalto Leste, alegadamente como forma de proceder à limpeza da reserva florestal. A Fundamental SA alerta às autoridades em Santo Antão para “a resolução urgente” desse alegado crime ambiental.
Entretanto, o responsável pelas áreas protegidas de Santo Antão, António Carlos Fortes, em declarações à Inforpress, considera que as denúncias feitas por esta fundação “não têm razão de ser”. Este responsável garante que se está a fazer a manutenção da floresta, sobretudo, na zona atingida, em 2018, por um incêndio que consumiu 200 hectares do perímetro.
Ainda, António Fortes, considera de “sem cabimento” as denúncias de alguns cidadãos sobre alegada destruição do perímetro por uma empresa privada de exploração de lenha e madeira.
A empresa em causa, justifica à mesma fonte, foi contratada pelo Ministério da Agricultura e Ambiente para proceder ao corte das árvores secas, atingidas pelo incêndio em 2018.
A floresta do Planalto Leste de Santo Antão possui 1.600 hectares de extensão e foi declarada reserva florestal em 1990.
C\Inforpress
