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Covid-19

Covid-19: Há nove pessoas em estado crítico nos hospitais do país

Neste momento há 46 pessoas internadas nos vários hospitais do país, nove das quais em estado crítico, segundo avançou hoje o Director Nacional da Saúde, em conferência de imprensa.

Na ilha de Santiago, no Hospital Agostinho Neto, na Praia, estão oito doentes, quatro dos quais em estado crítico, 11 estão no Hospital Regional de Santa Rita Vieira, em Santa Catarina, quatro também em situação crítica.

No Hospital Baptista de Sousa, em Mindelo, 18 pessoas estão internadas, mas sem casos graves, Ramiro Figueira, no Sal, tem registo de um internado, em estado crítico, São Francisco de Assis, em São Filipe tem cinco internados, todos estáveis e João Morais, em Santo Antão, três, todos estáveis.

Ainda na Boa Vista estão duas pessoas internadas, mas sem sinais de gravidade.

A taxa de letalidade global no momento é de 0,89%.

Taxa de positividade baixou dois pontos nos últimos 14 dias

Fazendo o balanço da pandemia nos últimos 14 dias, em Cabo Verde, Jorge Barreto avançou que entre 03 a 16 de maio foram analisadas um total de 22.427 amostras, o que dá uma média de 1601 análises por dia e um total de 3784 casos novos, com média de 270 diários.

A taxa de positividade no mesmo período foi de 17%, menos dois pontos percentuais em relação ao período anterior.

O número de novos casos também registou uma ligeira diminuição.

Segundo Jorge Barreto, apesar dos casos ainda serem muitos, já não há uma diferença significativa quando se faz a comparação entre dois períodos, o que indica que poderemos estar a atingir o pico da doença. Ainda assim, alertou que é preciso continuar a fazer a vigilância e ver o que acontece nos próximos dias.

“Estas informações não indicam que não devemos baixar a guarda. Podemos arriscar dizer que as medidas têm surtido algum efeito e que as pessoas tomam mais consciência da situação, mas são ainda hipóteses. Por isso continuamos a apelar para o cumprimento das medidas, pois assim poderemos ter algum controlo”, explicou.

Jorge Barreto reforçou ainda que a vacina não impede o contágio, apenas reduz a probabilidade de complicações e de morte, pelo que mesmo vacinadas, as pessoas devem continuar a cumprir as medidas de prevenção.

“Temos variantes, contra as quais poderemos não estar protegidos, e também o facto das pessoas estarem vacinadas, não quer dizer que elas não terão a doença”, salientou.

O DNS informou ainda que, apesar de o país não estar a receber mais a vacina da Astrazeneca vinda da Índia, as pessoas que tomaram a primeira dose vão poder ser vacinadas com a segunda dose das vacinas enviadas por Portugal, da mesma farmacêutica e ficar completamente imunizadas

“Vamos continuar a vacinar as pessoas idosas, pois, como podem constatar nas estatísticas, são essas pessoas que estão com um risco bastante elevado de complicações e de óbito, e é isso que acaba por condicionar a resposta dos hospitais e termos de internamento e de condições para cuidados intensivos”, explicou.

O epidemiologista garantiu ainda que o país continua a fazer de tudo para, muito em breve, ter mais doses de vacinas, e ter a possibilidade de alargar para outros grupos prioritários, do plano de vacinação.

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