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Economia

Governo tem seis meses para encontrar “solução estruturante” para as ligações aéreas interilhas

Os seis meses do contrato emergencial, assinado com a companhia aérea angolana BestFly, serão aproveitados para arquitetar uma solução para as ligações aéreas interilhas.

A meta foi definida pelo Governo e anunciada, esta segunda-feira (17), pelo ministro dos Transportes, Carlos Santos. Segundo o governante, durante este período o Executivo estará em condições de estudar as opções que considera “estruturantes” para as ligações aéreas internas.

“O que significa que não vamos permitir uma descontinuidade e que antes do término desse contrato já teremos uma solução estruturante para o mercado aéreo regular doméstico”, assegurou Carlos Santos.

Conforme a RCV uma das possíveis soluções que o Governo procura poderá passar pela companhia angolana BestFly Cabo Verde, do grupo BestFly, ora contratada.

“Este é um processo que leva o seu tempo, não posso garantir quanto tempo levará. Iremos cumprir com todos os requisitos exigidos à Agência de Aviação Civil (AAC) para a obtenção do nosso certificado de operador aéreo em Cabo Verde (…) e assim recebermos o certificado, sai de cena a BestFly Angola e entra em cena a BestFly Cabo Verde”, observou Nuno Pereira, diretor-executivo do grupo BestFly.

Pereira acrescenta, ainda, a chegada de uma segunda aeronave ao país e que a companhia angolana entrou no mercado aéreo cabo-verdiano para ficar e não receia a concorrência.

“Quem tiver o melhor serviço, maior segurança e qualidade das suas operações e maior regularidade irá sobreviver. Nós viemos para ficar, enquanto Cabo Verde nos quiser e tiver justificação para ficarmos cá. O que eu acredito que seja pelos próximos 20 ou 30 anos”, sublinha Nuno Pereira.

A companhia angolana passou a ter a concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas em Cabo Verde, pelo menos nos próximos seis meses, realizou o primeiro voo esta segunda-feira, ligando a cidade da Praia e São Vicente.

C/RCV

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