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Santiago

Caso de violação de menor na Praia: ACRIDES diz que não pode substituir trabalho do ICCA

A Associação de Crianças Desfavorecidas, ACRIDES, está preocupada com mais um caso de agressão sexual de menor no país, desta vez, na Praia, no bairro de Safende. No entanto, a presidente da associação recorda que a ACRIDES não pode substituir o trabalho do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente – ICCA.

A presidente da ACRIDES, Lourença Tavares, diz-se disponível para apoiar a criança, mas lembra que, neste caso, o papel do Instituto cabo-verdiano da Criança e do Adolescente – ICCA é fundamental.

“O ICCA é o serviço do Estado que deve estar ao lado dessa família, acompanhá-la à PJ, ao hospital, disponibilizar os técnicos que tem. Porque nós não temos técnicos capacitados para fazer o acompanhamento e somos uma ONG”, explica Lourença Tavares.

Tendo em conta o número de casos de violação envolvendo crianças, a presidente da ACRIDES defende uma maior aposta nos programas educativos, voltados para famílias e adolescentes.

“Ter televisão com programas que ensinam muitas coisas erradas, que os jovens e crianças vão aprendendo e vão colocando em prática. É inadmissível violar uma criança e colocar o irmão a assistir. Não é normal e nós não podemos aceitar isso”, declara.

Recorde-se que a vítima é uma menina de 14 anos, que foi sequestrada e agredida sexualmente na semana passada, por dois homens, no bairro de Safende, na cidade da Praia. E o irmão, de nove anos, que se fazia acompanhar da vítima, foi amarrado e obrigado a assistir a tudo.

O caso já está na alçada das autoridades judiciais e ocorre em vésperas do Dia Internacional da Criança Desaparecida, assinalado esta terça-feira, 25 de Maio.

c/RCV

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