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Economia

CVA retoma voos a 18 de Junho, para já com um voo semanal entre Sal e Lisboa

A companhia aérea cabo-verdiana, TACV/Cabo Verde Airlines, vai retomar os voos a partir do dia 18 de junho.  A garantia é da empresa em comunicado de imprensa. As reservas, dizem, já estão disponíveis online desde esta segunda-feira,31, com um novo serviço de passageiros.

A retoma acontece, para já, com um voo semanal, às sextas-feiras, entre Sal e Lisboa, Portugal. “A retoma será gradual, conectando o arquipélago através do ponto central no Sal”, avançam.

De 28 de junho até 28 de março de 2022, a Cabo Verde Airlines irá operar quatro voos semanais entre Praia/Sal e Lisboa às sextas e segundas-feiras; um voo semanal para e de Sal/Praia/Boston às terças com regresso às quartas-feiras e um voo semanal para e de Sal/São Vicente/Paris aos sábados com retorno aos domingos. As passagens podem ser adquiridas no site da empresa em www.caboverdeairlines.com.

A companhia diz ainda que dependendo da taxa de vacinação, e do desbloqueio das fronteiras internacionais, “é esperado o lançamento de novas frequências e destinos adicionais, assim as condições pandêmicas o permitam”.

Em curso está ainda, conforme explicam, um novo serviço de sistema de passageiros, denominado HITIT, “uma plataforma moderna com uma solução de vendas, operações e contabilidade integrada”. Trata-se, segundo dizem, de uma nova tecnologia que irá “aumentar a eficiência e a confiabilidade” do apoio ao cliente.

“Estamos entusiasmados pelo facto de podermos, finalmente, ressuscitar a companhia aérea das cinzas da pandemia. As praias do Sal, os restaurantes únicos e o calor e hospitalidade do povo cabo-verdiano irão receber de braços abertos os visitantes a um destino que é verdadeiramente diferente de todos os outros. Isto é só o começo e estamos ansiosos por criar um futuro melhor”, refere Erlendur Svavarsson, CEO da Cabo Verde Airlines.

Importa referir que a Cabo Verde Airlines esteve parada desde março de 2020, ou seja, mais de um ano, com vários problemas financeiros, com o Governo a ter de injectar mais capital na empresa, através de avales do Estado, para operacionalizar e viabilizar a retoma.

Contudo, a companhia afirma que aproveitou esta paragem “forçada” pela pandemia para se “reorganizar, treinar as suas equipas e implementar um novo sistema de vendas que permite que os passageiros sejam automaticamente notificados de todos os voos em andamento”.

Um investimento “enorme em experiência do cliente do qual se espera resultados frutíferos com o intuito de tornar a companhia mais ágil e confiável”.

A companhia terá também um programa de reutilização de vouchers de voo que não tenham sido utilizados, o que, avançam, “permite que a viagem possa ser agendada até três anos após a emissão”.

Trata-se de um programa que “ambiciona compensar todos os passageiros pelos voos cancelados como resultado da repentina pandemia que assolou todas as companhias aéreas”.

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