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Moçambique: Governo investiga denúncia de exploração sexual em prisão

Sair da prisão é um sonho partilhado pela maioria dos reclusos, mas, na Cadeia para mulheres de Maputo, tornou-se num pesadelo. As saídas contra vontade, apenas para regressar mais tarde, devem-se, supostamente, a um esquema de prostituição forçada, gerido pelos guardas prisionais e denunciado pelo Centro de Integridade Pública de Moçambique.

O Governo não demorou a reagir. Conforme escreve o portal pt.euronews.com, menos de 24 horas depois da denúncia, a ministra da Justiça, Helena Kida, visitou o Estabelecimento Prisional em questão e garantiu que as autoridades desconheciam o assunto

Na quinta-feira, a Direção desta Cadeia foi suspensa, com efeitos imediatos, pelo Ministério da Justiça.
Além dos vídeos gravados com câmara oculta, a denúncia é sustentada com mensagens de telemóvel trocadas com guardas prisionais para combinar os encontros.

A ministra da Justiça prometeu uma investigação rápida. De acordo com o Executivo daquele Páis Lusófono da África Oriental, a investigação deverá estar concluída no prazo máximo de duas semanas e não se limitará à Cadeia de Ndlavela, abrangendo todos os estabelecimentos prisionais.

Helena Kida agradeceu ao Centro de Integridade Pública por ter trazido este assunto a público e prometeu responsabilizar todos os envolvidos neste esquema de exploração sexual.

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