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Política

Futura embaixada dos EUA em Cabo Verde injecta mais de 100 milhões de dólares na economia

A construção da nova embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Cabo Verde irá injectar mais de 100 milhões de dólares na economia cabo-verdiana e criará centenas de postos de trabalho durante a sua execução.

Esta informação, segundo a Inforpress, foi avançada, neste domingo (4), pelo embaixador dos EUA em Cabo Verde, Jeff Daigle, no âmbito do lançamento da primeira pedra de construção da nova representação diplomática EUA no arquipélago.

Conforme a mesma fonte, o diplomata admitiu que ainda resta “muito” trabalho a ser feito para que a embaixada se torne realidade, porém garantiu que os benefícios da nova embaixada compensarão “muito” o tempo de espera e os esforços atribuídos.

A construção da missão diplomática, segundo o embaixador, “por si só”, irá injectar “mais de 100 milhões de dólares” na economia cabo-verdiana, o que criará novos empregos, tanto durante a fase da construção, quanto na inauguração das novas instalações.

“Vamos trabalhar com empreiteiros locais e compartilhamos com eles práticas de construção mais recentes e inovadores”, disse, salientando que a nova embaixada será erguida com materiais de construção sustentáveis, bem como tecnologias de energias renováveis e conservação da água.

Ademais, acrescentou Jeff Daigle, a futura embaixada irá celebrar a arte americana e cabo-verdiana, homenageando os laços entre si, de longa data.

“O resultado final será um espaço maior, mais confortável, mais convidativo e mais acessível aos visitantes da embaixada, incluindo os solicitantes de vistos e estudantes que queiram explorar oportunidades de educação nos Estado Unidos”, sublinhou.

Segundo o diplomata, a futura embaixada irá permitir o aprofundamento e ampliação do relacionamento bilateral em todo o leque de parcerias, incluindo o crescimento de laços comerciais e direccionais à expansão de intercâmbios educacionais e profissionais e o fortalecimento da segurança e da cooperação na aplicação de lei.

Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Rui Figueiredo Soares, adiantou que com a nova embaixada o País aportará “significativas melhorias” no trabalho da missão diplomática e também melhorias no que diz respeito ao “conforto” e acolhimento dos cidadãos, nas suas demandas quotidianas no âmbito da interacção antiga e profunda com os EUA.

“Para além do edifício físico em si , o Governo de Cabo Verde regista, com profundo apreço, confiança subjacente a este gesto e à decisão do governo americano, uma vez que reflecte uma ambição significativamente maior na construção de uma relação bilateral mais sólida, mais profunda e mais ampla”, referiu o governante.

Por seu turno, o presidente da Câmara da Praia, Francisco Carvalho, avançou durante a sua alocução que a construção da embaixada dos EUA em Cabo Verde reveste de um “enorme simbolismo, uma grande honra e satisfação”.

“Neste momento, é fundamental sublinhar a amizade, a relação de séculos que unem estes dois países, EUA e Cabo Verde”, ressaltou o autarca, destacando os EUA como um destino “importante” para a comunidade cabo-verdiana no mundo, pelo que sustentou que a nova embaixada vai estreitar as relações entre estes dois países.

A futura Embaixada será edificada na zona central da cidade, próxima do Palácio do Governo, e prevê-se uma estrutura segura, funcional e resiliente para os serviços diplomáticos e consulares.

A nova Embaixada albergará 290 funcionários, registando um crescimento de 35%, com criação de centenas de postos de trabalho no período de execução das obras de construção.

Para a execução dos trabalhos, tanto da nova Embaixada, como do Novo Liceu da Várzea, será ocupada uma parcela de cerca de 4,6 hectares (46 mil metros quadrados) e o custo total do projecto ronda os 440 milhões de dólares, que se traduzirão num investimento na economia local de cerca de 100 milhões de dólares.

 c/ Inforpress

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