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Afeganistão: EUA lavam as mãos do impacto da ofensiva Talibã 

O Presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, chegou, esta quarta-feira, a Mazar-i-Sharif, numa visita-surpresa para tentar travar a ofensiva Talibã. A principal Cidade do Norte do País está, neste momento, cercada pelos rebeldes. Ashraf Ghani aponta dedo aos EUA (Estados Unidos da América).

O Movimento Extremista Islâmico – aponta o portal pt.euronews.com -, controla mais de um quarto das capitais provinciais daquele País Asiático. A maior parte no Norte, ou seja: nove das 34 capitais de Província. Autoridades de Cabul – a Cidade-Capital do Afeganistão -, revelaram, entretanto, que centenas de membros das Forças Afegãs renderam-se aos Rebeldes.

No começo deAgosto, em Sessão-Conjunta da Wolesi e da Meshrano Jirga — respectivamente, a Câmara dos Deputados e o Senado —, em Cabul, o Presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, culpou os EUA pelo avanço da milícia fundamentalist islâmica Talibã, em regiões estratégicas do País. 

“A razão pela nossa situação actual é que a decisão (de retirada das Tropas dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi tomada de modo abrupto”, sustentou Asharaf Ghani. 

Contrapomdo, o Presidente dos EUA, Joe Biden, lembrou que o seu País gastara mais de um bilião de dólares, ao longo de 20 anos. 

“Treinámos e equipámos com material modern, mais de 300 mil elementos das Forças Afegãs. Os líderes afegãos têm de se unir. Entre mortos e feridos, perdemos milhares de operacionais. Eles têm de lutar por si; lutar pela sua Nação”, lembra Joe Biden.

No terreno, a luta continua a ser pelo Poder. Os Rebeldes estão a empurrar as Forças leais ao Governo para Sul. A Capital – Cabul -, para já, ainda não está em risco. 

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