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Saúde

Marburg: Cabo Verde atento após detecção na Guiné-Conacry

O director do Serviço de Vigilância Integrada e Resposta às Epidemias, Domingos Teixeira, assegura que o nível de alerta e de risco em Cabo Verde é baixo, e que, caso for necessário, as autoridades recorrem ao Plano de Contingência do Vírus Ébola.

Cabo Verde é um dos países notificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), depois de se ter registado o primeiro caso e morte por Marburg, na Guiné-Conacry (na África Ocidental).

Marburg é vírus semelhante ao Ébola, que provoca febre, fraqueza, hemorragias interna e externa, falência de órgãos e morte.

Domingos Teixeira explica que o Arquipélago não tem ligações com a Guiné-Conacry, e que, por isso, o nível de alerta e de risco é baixo.

Todavia, garante, já se está a fazer o seguimento de informações em torno deste caso.

“Estamos a analisar novas informações, que estão a chegar. Estamos perante um único caso e estão à procura de mais. Até agora, nada está confirmado, e não temos fronteira com a Guiné-Conacry.

 Contudo, o risco não é zero, mas é muito baixo”, elucida Teixeira.

Por enquanto, há apenas o seguimento, e, se for o caso – remarca o director do Serviço de Vigilância Integrada e Resposta às Epidemias -, adapta-se o já existente Plano para Ébola.

“Não accionamos nenhum Plano Especial de Contingência, não há nenhum outro alerta, no sentido de se fazer algum outro exercício, mas é uma Doença incluída nas chamadas febres hemorrágicas. Temos sim, o Plano de Ébola, que servirá, caso sentirmos necessidade”, frisa.

O vírus de Marburg tem as suas suas características próprias. É letal, mas Domingos Teixeira assegura que “não há motivos para tanta preocupação”, não descartando, porém, o aumento de casos na Guiné-Conacry.

A primeira morte causada pelo Vírus de Marburg – semelhante ao Ébola -, foi detectada na passada segunda-feira, na Guiné-Conacry.

 Os especialistas da OMS já estão no terreno a investigar a situação.

Com RCV

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