A campanha nacional de prevenção do uso abusivo do álcool, promovida pela Presidência da República deve “continuar de forma autónoma”, após o término do atual mandato presidencial, diz Manuel Faustino.
O coordenador da campanha de prevenção do uso abusivo do álcool “Menos álcool e mais vida”, Manuel Faustino, disse hoje acreditar que a iniciativa vai continuar, mesmo depois do fim do mandato de Jorge Carlos Fonseca, que termina a 17 de outubro.
“Nós acreditamos que sim, mas o que estamos a pensar é continuar de forma autónoma. Naturalmente, que será fundamental o apoio de quem vencer as eleições. Acredito que será extremamente interessante e proveitoso para o país que estabeleçamos uma parceria, eventualmente em moldes diferentes”, declarou.
O coordenador da campanha avalia como extremamente positivo os resultados dos cinco anos do programa “Menos Álcool, Mais Vida”, contudo, almeja metas mais concretas em relação à prevenção do alcoolismo no país.
“Quando temos 97% dos cabo-verdianos a dizer que conhecem, concordam e apoiam a campanha, podemos dizer que atingimos um determinado objetivo. Queremos ultrapassar esta fase de sensibilização e esclarecimento, mas queremos resultados concretos”.
“Temos um ambiente extremamente importante que se for aproveitado corretamente, entre três a cinco anos, podemos dar a volta à situação. Não resolvê-la definitivamente, mas criar um cenário mais adequado no relacionamento com as bebidas alcoólicas. Este é o objetivo que estamos a definir”, destacou Manuel Faustino que falava esta manhã à margem do lançamento, no palácio da Presidência, dos selos dos Correios de Cabo Verde e da nova música alusivos à campanha “Menos Álcool, Mais Vida”.
C/RCV
