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Santiago

Praia: Motoristas da Sol Atlântico anunciam greve de 48 horas

Os motoristas da empresa de transportes públicos rodoviários, Sol Atlântico, anunciaram uma greve de dois dias, caso não sejam repostos os subsídios de turno e de alimentação.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Afins (SIACSA), Gilberto Lima, a empresa e o sindicato que representa os trabalhadores não chegaram a um acordo na Direção-geral do Trabalho (DGT).

Sendo assim, os motoristas da referida empresa estão decididos a avançarem para uma greve de 48 horas, a partir de segunda-feira, 20 de setembro. 

Ainda assim, o SIACSA garante que os serviços mínimos serão garantidos para o funcionamento da companhia.

“Nós negociamos os serviços mínimos (…) e impreteríveis para a organização do trabalho, mas ontem à tarde a empresa recorreu a uma nota envida à DGT propondo um de aumento do subsídio de alimentação de 1400 para 2.500$00”.

“Mas agora querem arranjar uma outra forma de aumentar o subsídio de alimentação em detrimento do subsídio de turno, o que não é possível porque têm o horário de turno, a não ser que o horário seja banido e começe a vigorar como o horário normal de trabalho”, explicou Gilberto Lima em declarações à RCV.

Ou seja, os motoristas exigem a reposição dos 4.000$00 de subsídio de turno e os 1.400$00 de subsídio de alimentação que lhes foram retirados.

Além disso, segundo o sindicato que representa os trabalhadores, reina na empresa Sol Atlântico “uma situação laboral complicada”.

“Eles não entregam o recibo do pagamento dos salários para que os trabalhadores possam certificar se as suas horas extraordinárias estão lá plasmadas, se os descontos são legais, se os salários estão corretos”.

Essa fonte denuncia outras situações

“Mas há outras situações (…) são os motoristas que fazem a cobrança dos bilhetes e não deveriam ser os encarregados dessa cobrança nos autocarros. Estamos ainda em tempo da outra parte [Sol Atlântico] resolver essa questão”, concluiu o presidente do SIACSA que acusa a direção da empresa de estar a “forçar a greve”.

C/RCV

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