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Gilson Alves

Presidenciais: Gilson Alves aposta no combate à abstenção jovem  

O candidato presidencial, Gilson Barros, diz que é preciso apostar na juventude, maioritariamente oriunda de bairros vulneráveis, para que “possa mudar alguma coisa com as suas mãos” e também combater a abstenção. Estava previsto Gilson Alves ir ontem para São Nicolau em campanha, mas devido a uma avaria no “Chiquinho” só hoje deve prosseguir viagem.

As ações de campanha de Gilson Alves têm sido acompanhadas de um grupo de jovens que o candidato faz questão de os ter com ele, “ainda mais os oriundos de vários bairros vulneráveis”.

“Coloco-os a pegar numa bandeira e numa tocha nossa para terem uma arma e saberem que estão a mudar alguma coisa com as suas mãos. Quero que marchem comigo durante todo este trajeto, para que quando conversar com eles, eles voltem às suas zonas e espalhem a mensagem”, sustentou. 

Segundo a mesma fonte, a abstenção tem sido sustentada, maioritariamente, por “jovens desacreditados”, por isso, um dos objetivos da sua campanha “é lutar contra a abstenção e acordar estes jovens, que são uma espécie de força militar sem general, soldados sem general”. 

Para Gilson Alves deve-se falar com a juventude diretamente e “não colocando uma estrutura partidária para vender peixe na sua porta”. 

Confiança na vitória em São Vicente 

Nos últimos dias a sua candidatura esteve em contactos porta-a-porta em São Vicente, ilha que Gilson Alves disse estar confiante na vitória. 

“Estamos bastante seguros, acho que vamos ganhar aqui, estou a jogar em casa e é algo muito emocionante para nós”, sublinhou o candidato, para quem os mindelenses já perceberam que votar num adversário suportado por um partido é a “mesma coisa que votar num partido”. 

Sendo assim, defendeu que se precisa de “um presidente autoritário”, prometendo, caso vencer, dissolver o atual Governo e o Parlamento. 

8º dia a marcha segue para a “Ilha de Chiquinho” 

As ações de campanha do candidato prosseguem nesta quinta-feira,7, em São Nicolau. 

Isto após um atraso do navio da CV Interilhas que deveria deixar São Vicente pelas 16h30 de ontem e que, segundo informações, por volta das 17h00, a embarcação ainda se encontrava no cais do Porto Grande, na reparação de uma avaria. 

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista. 

A eleição para o Presidente da República que irá suceder a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro. 

C/Inforpress 

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