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Joaquim Monteiro

Presidenciais: Cabo Verde tem que assumir responsabilidade nos pedidos de nacionalidade dos imigrantes – Djack Monteiro

O candidato às eleições presidenciais de 17 de Outubro, Joaquim “Djack” Monteiro questionou, esta terça-feira, 12, as razões das dificuldades dos imigrantes da sub-região africana em conseguirem a nacionalidade cabo-verdiana, instando o Governo a assumir as suas responsabilidades.

Em campanha no mercado de Assomada, no concelho de Santa Catarina, Djack Monteiro mostrou-se preocupado com a situação da atribuição da nacionalidade aos imigrantes da costa africana. Uma preocupação reforçada quando o candidato se cruzou com uma imigrante bissau-guineense com um folheto de informações sobre o assunto.

Segundo a Inforpress, a imigrante, de nome “Kinta”, que reside em Cabo Verde há alguns anos, disse aos jornalistas que acompanham o candidato a Presidente da República, que quer a nacionalidade para evitar as burocracias de renovação do cartão de residência e também para se sentir uma cabo-verdiana de plenos direitos.

Depois de auscultar as preocupações da imigrante, Djack Monteiro defendeu que o Governo de Cabo Verde tem que “assumir a sua responsabilidade nesta matéria de pedido de nacionalidade”.

“Se os cabo-verdianos que estão a trabalhar lá fora têm necessidade de nacionalidade, as pessoas que escolheram Cabo Verde como segunda pátria, o Governo tem que as dar, imediatamente, a nacionalidade”, instou.

Tratar com dignidade 

Para o candidato que quer “programar, planear e unir Cabo Verde”, “isto é que se tem de fazer no futuro para que os imigrantes, sejam da Ásia ou da América”, tenham um bom acolhimento, “conforme os cabo-verdianos são tratados no estrangeiro”, também.

“Este é o trabalho que vamos fazer, ou seja, tratar todas as pessoas com dignidade e como irmãos”, prometeu o antigo professor e combatente da liberdade da pátria, que concorre pela terceira vez consecutiva ao cargo de mais alto magistrado da Nação.

No mercado de Assomada, Joaquim Monteiro apelou o voto para o candidato “mais velho e experiente” e reiterou o seu discurso de que em Cabo Verde reina a “política de encher os bolsos”, que “tem o país à deriva”, sendo que ele, o “candidato do povo”, é na sua ótica a melhor opção. 

14º campanha prossegue na Praia

Neste décimo-quarto dia de campanha eleitoral, Joaquim Monteiro vai estar na capital do país e na Cidade Velha para prosseguir os seus contactos até quinta-feira, 14, antes de viajar para a ilha do Fogo, onde pretende encerrar a sua campanha.

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.  

A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro

c/Inforpress

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