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Política

Presidenciais: Observadores da União Africana aconselham Cabo Verde a “trabalhar” a abstenção

O presidente da missão de observadores da União Africana, Ismael Martins, avaliou “positivamente” o processo eleitoral em Cabo Verde, destacando todo o civismo dos cabo-verdianos à volta destas eleições presidenciais. No entanto, aconselha o país a trabalhar a abstenção para maior participação cívica.

Ismael Martins, que esteve no terreno, diz ter constatado que o processo foi bem conduzido, com “regras claras e muita organização”, quer nas mesas de voto, quer do eleitorado.

“É um bom sinal que é dado à sociedade cabo-verdiana, que é dado a África, mostrando que naturalmente é possível fazer uma governação que seja inclusiva, que seja responsável e possa ajudar os países africanos a sair da crise da covid-19”, disse à Inforpress.

Por outro lado, este responsável destacou o civismo dos cabo-verdianos nestas eleições, explicando ser “importante” a população ser educada e saber o seu papel.

Trabalhar a abstenção

No entanto, fez referência ao “elevado número de abstenção”, que é um aspecto que, segundo considerou, deve ser trabalhado no sentido de fazer as pessoas participarem e acreditarem mais nesta necessidade e importância do voto.

Neste momento, estão apuradas 1256 mesas de votos a nível global, correspondente a 99% dos votos.

Os resultados apontam vitória à primeira volta do José Maria Neves com 93.159 (51.5%) seguido de Carlos Veiga com 77.020 votos (42.6%), Casimiro de Pina com 3.254 votos (1,8%), Fernando Rocha com 2509 votos (1,4%), Hélio Sanches com 2102 (1,2%), Gilson Alves com 1546 votos (0,9%) e Joaquim Monteiro com 1365 votos (0,8%).

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