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Economia

Cabo Submarino Atlantis II desativado – Ellalink começa operar no primeiro trimestre de 2022

O cabo de transmissão de telefonia fixa foi descontinuado no passado dia 10 de janeiro, por decisão dos membros do consórcio do qual faz parte a CV Telecom. O mesmo assegurava a conectividade entre a Argentina, Brasil, Senegal, Cabo Verde, Ilhas Canárias e Portugal.

O Atlantis II é um cabo submarino transatlântico de fibra ótica, com capacidade de 40 GB/s.

Foi construído em 1999 e entrou em serviço em fevereiro do ano 2000, tendo sido o primeiro cabo submarino a estabelecer ligação entre a América Latina e o continente africano, e o segundo cabo submarino de Fibra Ótica a ligar a Europa à América do Sul, segundo recorda a CV Telecom, em comunicado enviado à imprensa.

“Concebido essencialmente para a transmissão da voz (telefonia fixa), com o tempo tornou-se obsoleto na resposta às crescentes necessidades, tanto em termos de capacidade de tráfego como no que tange à eficiência, o que determinou a decisão da sua descontinuidade”, justificou a empresa.

Para Cabo Verde, sublinha, o Atlantis II representa um marco histórico de amarração do primeiro cabo transatlântico em fibra ótica e, ao mesmo tempo, um passo importante na melhoria da conectividade do país à rede Global de Telecomunicações, até então assegurada pela Estação Terrena localizada no edifício da CVTelecom, na Várzea.

Ellalink no primeiro trimestre 2022

Atualmente, a conectividade internacional de Cabo Verde é assegurada pelo Cabo Submarino WACS, cuja a entrada em serviço ocorreu em 2012, através do qual todo o tráfego de Voz e Internet transita.

No primeiro trimestre de 2022, entrará em serviço o novo cabo Ellalink, um sistema de cabos submarinos de Fibra Ótica de última geração. Segundo a CV Telecom, este cabo irá conferir maior capacidade nas comunicações internacionais, para além de se constituir um reforço de segurança nas ligações internacionais de Cabo Verde.

Com esta nova conectividade, um investimento orçado em 30 milhões de dólares, as ilhas de Cabo Verde terão maior diversidade e resiliência dentro da infraestrutura de telecomunicações, bem como acesso à capacidade que contribuirá para a rápida evolução do crescimento da Internet e dados 5G na região.

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