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Economia

SITTHUR concorda com suspensão de contratos da TACV mas pede la-off de 70%

O presidente do Sindicato dos Transportes, Telecomunicações, Hotelaria e Turismo (SITTHUR), Carlos Lopes, disse, esta sexta-feira, esperar que o Governo e a Assembleia Nacional aprovem um lay-off que mantenha o pagamento dos trabalhadores na média dos 70% e não 50%, como pretende a TACV.

Carlos Lopes falava à Inforpress na sequencia do anúncio feito pela administração da TACV da suspensão dos postos de trabalho como “medida excepcional e temporária” de protecção futura dos postos de trabalho, ao abrigo do Código Laboral, com efeitos a partir de 01 de Janeiro de 2022.

“Temos conhecimento e estamos a fazer consultas para informar os nossos associados da empresa. A TACV está a relançar a sua actividade e faltará algum tempo até ganhar velocidade cruzeiro, pelo que é normal que adiram ao lay-off”, justificou, afirmando que o Governo deve aprovar o regime de lay-off para permitir que a empresa possa “ganhar fôlego”.

Quanto à decisão anunciada, clarificou que houve uma comunicação da Direcção-Geral do Trabalho, onde dizia-se também que, nos próximos três dias, seria apresentada a lista dos trabalhadores envolvidos no processo.

“Entretanto, não recebemos ainda a lista e, por isso, não sabemos quantos trabalhadores são e nem quem são”, explicou o sindicalista.

Carlos Lopes explicou ainda que o código laboral prevê no seu artigo 198º o regime de suspensão de contratos de trabalho, num período de quatro dias, inclusive de suspensão com as condições previstas, nomeadamente, o pagamento de 50%.

Outras pendências

Perante a situação, lembrou que o sindicato teve uma primeira reunião com a nova administração, em que se colocou sobre a mesa questões de pré-reforma, mútuo acordo e lay-off, e solicitou um novo encontro para a busca de solução para os trabalhadores interessados em desvincular-se da empresa.

“Vamos insistir com a administração da empresa sobre o assunto, pelo que vamos enviar uma proposta para voltarmos a trazer o tema ao debate e encontrar soluções para os que querem negociar mútuo acordo, pré-reforma ou lay-off”, realçou.

C/ Inforpress

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