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Austrália: Djokovic  “muito desapontado” respeita deportação decidida pelo Tribunal

Novak Djokovic ficou “muito desapontado” com a decisão de um Tribunal Federal Australiano, que indeferiu o recurso do tenista sérvio, mantendo a decisão de o deportar da Austrália.

“Estou muito desapontado com a decisão de indeferir o meu pedido de Revisão do Cancelamento do meu Visto, o que significa que não posso ficar na Austrália e participar no Open da Austrália. Respeito a Decisão do Tribunal e vou cooperar com as Autoridades competentes em relação à minha saída do País”, disse Novack Djokovic, em Comunicado à Comunicação Social – citado pelo portal jn.pt.

“Incomoda-me que o foco nas últimas semanas tenha estado em mim e espero que, agora, todos possamos concentrar-nos no Jogo e no Torneio que amo. Desejo tudo de bom aos jogadores, dirigentes do Torneio, funcionários, voluntários e adeptos”, acrescenta Djokovic.

“Por fim, gostaria de agradecer à minha família, amigos, equipa, adeptos e aos meus companheiros sérvios pelo apoio contínuo. Foram todos uma grande fonte de energia para mim”, lê-se, ainda, no já nomeada Comunicado, concluindo que, “agora, vou tirar algum tempo para descansar e recuperar-me, antes de fazer mais comentários”.

Sentença

Três juízes do Tribunal Federal confirmaram, este domingo, 16, a decisão tomada na sexta-feira, 14, pelo ministro Australiano da Imigração de cancelar o Visto do sérvio, de 34 anos, por “motivos de saúde e interesse público”, ao abrigo da Lei da Imigração.

A Decisão significa, provavelmente, que Djokovic vai permanecer detido em Melbourne (a Capital da Austrália, na Ásia), até ser deportado. Uma Ordem de Deportação inclui, também, geralmente, uma proibição de três anos de entrar naquele País.

O Visto de Djokovic foi inicialmente cancelado a 6 de Janeiro, no Aeroporto de Melbourne, horas após a chegada do sérvio, para competir no Primeiro “Grand Slam de 2022”.

Um funcionário Fronteiriço cancelou o Visto, depois de decidir que Djokovic não era elegível para uma isenção médica das regras da Austrália, para visitantes não-vacinados.

Djokovic recorreu e anunciou que tinha uma Autorização Especial da Organização do Torneio para jogar o “Open da Austrália”, por ter sido infectado com COVID-19, em meados de Dezembro. Na segunda-feira, 10, um juiz anulou o Cancelamento do Visto do tenista sérvio. Após cinco dias num Centro de Detenção, foi libertado e instalou-se num Hotel de Melbourne, começando a treinar para o Torneio.

Nos dias que se seguiram, Djokovic foi obrigado a reconhecer que errou ao não ficar em Isolamento, após conhecer o alegado Teste Positivo, a 16 de Dezembro, tendo participado numa entrevista com o jornal francês “L’Equipe” e numa entrega de prémios a crianças, quando devia estar em Confinamento.

No Formulário de Entrada na Austrália assinalou com “Não” a Resposta à Pergunta se tinha viajado nos 14 dias anteriores à chegada àquele País.

As Redes Sociais de Djokovic mostraram-no em Espanha, no início de Janeiro. O tenista justificou a resposta errónea com uma falha da Equipa que o acompanha, que se enganou no preenchimento do Formulário.

Via-Sacra…

Face a estas polémicas, e de acordo coma Lei Australiana, o ministro da Imigração reavaliou o caso e ordenou, na sexta-feira, novamente, a revogação do Visto, alegando que a presença de Djokovic no País pode constituir um risco para a Saúde e “ser contra-producente para os esforços de Vacinação de outros na Austrália”.
Djokovic voltou a ser detido e recorreu da Decisão, avaliada este domingo, 16, por um Tribunal Federal, que não deu Provimento ao pedido de Recurso do sérvio.

É um “Match Point” para a Justiça Australiana.

Djokovic fica, assim, impossibilitado de disputar o “Open da Austrália”, que começa na segunda-feira, 17, o Primeiro “Grand Slam” da Temporada, o Open (“Aberto) da Austrália, que já venceu por nove vezes, notadamente, em: 2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016, 2019, 2020, 2021.

Djokovic procurava a Décima  Vitória na Austrália e a XXI em Torneios do “Grand Slam”, que desempataria o duelo a três com o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal: o trio de ilustres com mais triunfos em “majors”, 20 cada.

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