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Santiago

Alcides Amarante desmente acusações e diz-se surpreso com “blasfémias” eleitoralistas em Portugal

O líder da associação cabo-verdiana Black Panthers, disse hoje, em declarações ao A NAÇÃO online, que nunca foi notificado no âmbito das acusações feitas nas notícias que dão conta do seu alegado envolvimento com crimes de falsificação e apoio à imigração ilegal, em Portugal, e que, portanto, não poderá ser julgado. Alcides Amarante refuta todas as acusações e diz que medidas judiciais estão a ser tomadas, contra aquilo que considera ser “blasfémias da campanha legislativa portuguesa”.

“Eu só tive conhecimento deste suposto julgamento há algumas horas, pela comunicação social, e nunca fui notificado. Os dados avançados não correspondem minimamente à verdade”, garantiu, indicando que já acionou advogado e que alguém terá de pagar pelas informações “falsas”.

Segundo o visado, “julgamento nenhum é feito sem audiência do presumível arguido e consequente acusação para se defender”.

Alcides Amarante estranha, por isso, que as notícias difundidas em vários órgãos de comunicação em Portugal e replicadas, em Cabo Verde, o apontem como co-autor de supostos crimes, sobre os quais o julgamento estaria marcado para o próximo dia 26 de Janeiro.

“Vê-se logo que há algo de muito estranho e não vale a pena estar a perder tempo com isso”, defende, acrescentando que o próprio ex-presidente da Académica de Leiria estaria indignado com o ocorrido.

“Alguém terá de responder por isso, obviamente”, aponta, indicando ainda que está tranquilo e que continuará a defender a mesma posição.

Enquanto líder associativo, termina, está legalmente permitido a viajar, quantas vezes forem necessárias.

O caso

Recorde-se que uma notícia difundidada por vários media em Portugal, que citam a agência LUSA, dava conta que o líder da associação cabo-verdiana Black Panthers, Alcides Amarante, assim como o ex-presidente do Académico de Leiria, Luis Pinto, vão ser julgados, no próximo dia 26, no Tribunal Judicial de Leiria (Portugal), por cinco crimes de auxílio à imigração ilegal com intuito lucrativo e 11 crimes de falsificação de documentos, cometidos em co-autoria. 

Acusações essas, agora, totalmente refutadas por Alcides Amarante ao A NAÇÃO.

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