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Santiago

Praia: Achada Eugénio Lima quer ter  um centro comunitário

A Associação Comunitária de Achada Eugénio Lima (ACAEL) lançou uma petição online que vai entregar à Câmara Municipal da Praia, no sentido de lhe ser concedido um espaço, identificado no bairro, para a construção de um centro comunitário.

Segundo a presidente da ACAEL, Ricardina da Veiga, desde a criação daquele bairro foram os moradores que fizeram a distribuição dos lotes, reservando espaço para escolas, igreja, mercado e jardins, entre outros, participando também na colocação de postes de electricidade.

“Éramos uma das zonas mais iluminadas da cidade, na época, construímos chafarizes, tínhamos cinco desta infraestrutura, além de dois balneários, uma placa desportiva desportiva (…) enfim, éramos um bairro muito rico em espaços públicos e de grande utilidade”, continuou a jovem líder comunitária, citada pela Inforpress.

Infelizmente, prosseguiu, com o passar do tempo e com o surgimento de “muitos interesses monetários”, muitas vezes de “pessoas que não estão empenhadas a lutar pela preservação do património”, muitos desses espaços deixaram de existir.

“Foram vendidos, leiloados e também cedidos para infra-estruturas privadas sem utilidade pública”, precisou a mesma fonte, o que, no seu ponto de vista, deixou Eugénio Lima, um bairro com cerca de oito mil habitantes, com um défice de espaços públicos.

Reivindicar espaços públicos

Com esta necessidade, Ricardina diz que a ACAEL, desde de 2019, começou a reivindicar junto da Câmara Municipal da Praia alguns espaços públicos, nomeadamente placa desportiva e uma praça para o bairro.

“ Isto foi com a antiga equipa e inclusive apresentamos o projecto de um centro comunitário ao antigo presidente e alguns vereadores, mas, infelizmente atrasamos, porque faltava apenas uma Assembleia Municipal antes do término do mandato e não deu tempo”, explicou.

Apesar disto, a ACAEL deu continuidade ao projecto, fazendo mais apresentações, principalmente junto dos moradores, tendo, inclusive, conseguido encontrar possíveis financiamentos e doações de materiais, faltando apenas “o mais importante”, o terreno.

“Já entregamos uma carta de interesse ao atual presidente da câmara, Francisco Tavares, mas estamos a reforçar com esta petição”, acrescentou.

Utilidade do Centro

Para o espaço, explicou Ricardina da Veiga, a ACAEL tem um projecto com área de formação, cultura, lazer, bem-estar e serviços, ou seja uma sala de formação, uma sala de artes, outra de informática, uma biblioteca comunitária, assim como um salão para cerca de 300 pessoas.

Pretendem também construir uma cozinha industrial para aulas de pastelaria, outra para serviço de lanchonete e refeições quentes para pessoas desfavorecidas, assim como uma sala com serviços de Balcão Único, uma horta comunitária para aula de horticultura, que servirá de abastecimento para refeições quentes, três casa de banho e uma praceta, com estacionamento, e área de lazer.

C/Inforpress

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