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Covid-19

China: Confinamento em Xangai  isola milhões de pessoas

A Cidade de Xangai deveria estar a sair, esta sexta-feira, de um confinamento de quatro dias, para tentar controlar um Surto da Variante Ómicron da COVID-19. No entanto, as Autoridades anunciaram o prolongamento das restrições por mais dez dias.

Xangai, a maior cidade da China, “Coração Financeiro do Império do Meio” – conta jn.pt -, está praticamente paralisada.

A Restritiva Política Chinesa de “Zero Casos de COVID-19” levou ao Prolongamento do Confinamento, decretado na segunda-feira, 28 de Março,  e que deveria terminar esta sexta-feira, 1 de Abril.
Ontem à noite, as Autoridades Locais anunciaram o Prolongamento do Confinamento por mais dez dias, na Metade Leste da Cidade de 26 milhões de habitantes.

Nas Zonas onde foram detectados Casos de COVID-19 foram erguidas barreiras, que obrigam as pessoas a ficar em Quarentena.
As Autoridades de Xangai dizem ter detectado quatro mil 144 casos assintomáticos e 358 com sintomas na quinta-feira, um decréscimo face aos cinco mil 289 (e 355 doentes) de quarta-feira.

Implicações

A Alteração das Regras em Xangai implica que qualquer pessoa a viver num Prédio onde seja detectado um Caso Positivo tem de ficar em casa durante dez dias. Residentes noutros prédios do mesmo Bairro ficarão confinados mais três dias.

Pessoas a viver em Bairros-Adjacentes àquele onde houver um Caso de COVID-19 têm menos restrições. Podem ser autorizados a fazer compras de bens essenciais, mas apenas em dias e horas previamente definidas pelas Autoridades.

Mais de 16 milhões de pessoas vão ser testadas em Puxi, a Oeste do rio Xangai. Os Residentes desta Zona não estão autorizados a deixar as Zonas onde vivem durante um período de quatro dias, com as refeições ou produtos de mercearia a serem entregues à porta.

O vírus motivou o Confinamento de várias Cidades grandes na China este ano, naquele que é o pior Surto desde o início da Pandemia em Wuhan, em 2019.

Dados revelados esta sexta-feira, 1, mostram que a Actividade Industrial da China caiu em Março ao ritmo mais elevado dos últimos dois anos.

A Guerra na Ucrânia contribuiu, também, para o agravamento, com quedas acentuadas na oferta e na procura.

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