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Guerra: Corredores Humanitários reabrem para retirar cidadãos

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Quadragésimo Dia de Guerra. As Autoridades Ucranianas reabriram, esta segunda-feira, vários Corredores Humanitários para retirar cidadãos de áreas cercadas e bombardeadas pelo Exército Russo, especialmente da Cidade de Mariupol, no Sul, e na Região de Lugansk, uma auto-proclamada República Soberana reconhecida pela Rússia.

O Corredor de Mariupol, onde estão mais de cem mil pessoas, praticamente sem alimentos, água ou outros bens essenciais – conta o portal jn.pt -, foi restabelecido, esta segunda-feira, 4, visando levar os Cidadãos para a Cidade de Zaporijia.

De acordo com  vice-Primeira-Ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, a transferência deverá ser feita, também, em viaturas particulares, adiantando que, no domingo, 3, conseguiram retirar 469 habitantes da Cidade, através deste Corredor.

Durante a manhã de hoje, 15 autocarros já conseguiram partir de Mariupol para Zaporíjia e a Delegação do Comité Internacional da Cruz Vermelha prevê avançar ainda com mais sete autocarros para transferir pessoas para a Cidade de Mangush.

Em paralelo, o Governo Ucraniano vai tentar retirar outros habitantes das Cidades de Severodonetsk, Popasna, Lysychansk e Rubizhne, todas na Região de Lugansk, no Leste do País, onde a Ofensiva Russa tem-se concentrado nos últimos dias.

Segundo Vereschuk, as Tropas Russas, que invadiram a Ucrânia na madrugada de 24 de Fevereiro, “violam constantemente” os Acordos de Cessar-Fogo que pretendem permitir o funcionamento destes Corredores e “bombardeiam Colunas Humanitárias na Região de Lugansk”.

Na manhã desta segunda-feira, a situação na Região está a ser controlada pelas Forças Armadas da Ucrânia e pela Administração Militar.
A ONU estima que mais de 13 milhões de pessoas necessitam de Assistência Humanitária na Ucrânia.

Alemanha sugere “boicote” ao Gás Russo

A ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, defende que a União Europeia (UE) deve considerar a Proibição sobre a Importação de Gás Russo, após o Massacre de civis descoberto após a retirada das Tropas da Cidade Ucraniana de Bucha.

“Deve haver uma reacção. Crimes assim não devem ficar sem resposta e Putin deve ter a noção da reacção”, propõe a ministra.

Lambrecht acrescentou que é urgente discutir entre o Bloco Europeu as respostas adicionais que podem vir a ser tomadas, sublinhando que “a Distribuição de Gás” deve servir de base às conversações no âmbito da UE.

“Este foi, até ao momento, o nosso ponto forte, nenhum País avançou isoladamente, sendo que nos pusemos de acordo acerca do que é ‘sustentável’. É assim o que deve acontecer nas próximas horas”, disse.

As imagens de Bucha “são terríveis” e “naturalmente é preciso responder de forma consequente”, insistiu a ministra da Defesa Alemã.

Por outro lado, Lambrecht afirmou que a Alemanha vai continuar a analisar todos os pedidos que cheguem da Ucrânia em matéria de Armamento e de Equipamento Militar e de que forma “pode ser possível” cumprir o pedido e as condições que devem ser criadas para o efectivar.

Sobre os possíveis Acordos de Paz entre a Rússia e a Ucrânia, Lambrecht mostrou-se céptica em relação ao Regime de Moscovo.

Rússia reage…

Entretanto, a Rússia convocou uma Reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), para discutir o que chamou de “provocações odiosas” da Ucrânia, que denunciou o assassínio de civis por Tropas Russas em Bucha.

“À luz das provocações odiosas dos Radicais Ucranianos em Bucha, a Rússia solicitou uma Reunião do Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira, 4 de Abril”, escreveu na Rede Social “Twitter”, o vice-Embaixador da Rússia na ONU, Dimitri Poliansky.

O Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou, no domingo, 3, os Líderes Russos de ordenar “Tortura e Assassínios” em Bucha, na Região de Kiev (a Capital da Ucrânia), onde foram encontradas Valas Comuns e centenas de corpos de civis.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.

A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.

A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

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