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Contra a Demência: Cientistas encontram evidências de que Vitamina K pode ter efeito protector

Em estudo com Ratos, nutriente se mostrou promissor ao impedir mudanças associadas ao envelhecimento do cérebro.

Um Grupo de Pesquisadores de uma Universidade na Arábia Saudita – reporta r7.com -, descobriu evidências de que a Vitamina K tem um importante papel na protecção de declínios cognitivos, como aqueles associados à Doença de Alzheimer e outras demências.

O Estudo foi conduzido em Ratos pela Equipa do Pesquisador Mohamed El-Sherbiny, da Universidade AlMaarefa, e os resultados foram apresentados num Evento da Associação Americana de Anatomia, no início deste mês.

“A Vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir mudanças comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento no cérebro do envelhecimento senil”, afirmou El-Sherbiny, em Comunicado.

Segundo o Autor do Estudo, os indícios podem motivar novos estudos a respeito do uso da Vitamina K “para atenuar distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos”.

Situação

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), perto de 55 milhões de pessoas – em todo o Planeta! – sofrem com algum tipo de Demência. Este número deve saltar para 78 milhões em 2030 e para surpreendentes 139 milhões em 2050.

Alzheimer responde por algo entre 60 por cento (%) e 70% do total de casos de Demência.

Alguns Trabalhos Científicos anteriores já associavam a Vitamina K aos processos de funcionamento do cérebro.

Elas se separam em três tipos: a K1, presente em folhas verdes (couve, espinafre, agrião, rúcula, brócolis e alfaces), soja e óleos vegetais; e a K2, que é um grupo de componentes sintetizados por bactérias no trato intestinal; e a Vitamina K3, que é fabricada em Laboratório e usada para Suplementação.

O Estudo aponta, também, algumas vias biológicas em que a Vitamina K parece ajudar a preservar o funcionamento cognitivo.

No Trabalho, os Cientistas avaliaram os efeitos da Menaquinona-7 (MK-7), uma forma de Vitamina K2, em Ratos de três meses – idade em que os Ratos atingiram a maturidade.

Um Grupo de Ratos recebeu MK-7 suplementar por 17 meses, enquanto o outro Grupo não tomou.

Passado este Período, eles fizeram alguns testes físicos e de sociabilidade para entender o comportamento dos Animais.

Concluiu-se que o Grupo que recebeu Vitamina K teve melhor desempenho nestas actividades, com ganhos de memória espacial e capacidade de aprendizado, além de menos Depressão e Ansiedade.

Por fim, os Autores salientam que estes resultados não são um incentivo à Suplementação de Vitamina K por Seres Humanos, tendo em vista que são necessários mais Estudos para atestar eventuais benefícios.

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