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Guerra na Europa: Países dependentes do Petróleo Russo resistem ao Boicote 

A União Europeia (UE) quer proibir a importação de Petróleo Russo até ao final do ano, mas os Países mais dependentes resistem à Proposta de Boicote. 

A UE – avança o portal pt.euronews.com – quer deixar de importar Petróleo Russo até ao final do ano, mas conseguir unanimidade de todos os Estados-Membros não está a ser tarefa fácil.

Embora a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenha sublinhado a necessidade de “Apoio Unânime”, os Países mais dependentes do Petróleo Russo estão a resistir, como é o caso da Hungria e da Chéquia.
A Rússia assegura 25 por cento (%) das Importações de Petróleo ao Bloco Europeu. Alguns Países são mais dependentes do que outros. Como é o caso da Chéquia, que pede dois a três anos para a Transição do Boicote ao Petróleo Russo.
O Primeiro-Ministro Checo, Petr Fiala, diz apoiar as Sanções contra a Rússia, desde que não afectem os Checos mais do que afectam os Russos.

“Apoiamos as Sanções mais duras possíveis contra a Rússia, nada mudou na nossa posição”, diz Fiala, vincando que, “também, assumimos que essas Sanções não devem prejudicar mais os Cidadãos Checos do que a Federação Russa”.

 A Hungria também resiste às novas Sanções. O ministro dos Negócios Estrangeiros  justifica que deixar de importar Petróleo da Rússia arruinaria a Economia do País e não deixou margem para dúvidas ao dizer que, “actualmente, é fisicamente impossível operar a Economia Húngara sem o Gás Russo”.

 A Alemanha, pelo contrário, já mostrou que está pronta para apoiar o Boicote.
Robert Habeck, Ministro dos Assuntos Económicos e Ação Climática da Alemanha, diz que “o facto de tudo depois ter que ser implementado e de haver alguns atrasos (…), não significa que não possamos apoiar o Embargo do Petróleo”.

Para avançar, este Sexto Pacote de Sanções da UE à Rússia precisa de ser aprovado pelos 27 Países que fazem parte do Bloco Europeu. Poderá ter que haver cedências dentro do Bloco.
A Ucrânia acusa os Países que não apoiam a Decisão, como sendo “cúmplices” da Guerra de Putin.

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