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Política

Caso VINCI: PR defende que devia ter sido feito concurso público

O presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, esclareceu, ontem, que promulgou com ressalva o diploma da concessão da gestão dos aeroportos à VINCI, por ajuste directo e defendeu que devia ter sido feito concurso público. 

Citado pela RCV, JMN lembrou que o negócio só foi atrativo, hoje em dia, por causa dos avultados investimentos feitos nos aeroportos do país ao longo dos anos. 

O Chefe de Estado defende que devia ter havido concurso público, dado a envergadura do negócio em questão.

“É um negócio atrativo, graças aos enormes investimentos que foram feitos, mas, nos negócios desta envergadura, é fundamental haver concurso público e haver a possibilidade de todos discutirem as questões”, defendeu.

Por isso, além de defender, não só que devia haver concurso público, o Chefe do Governo disse ainda que pediram que se “publicasse todas as peças processuais” deste negócio “para esclarecimento da opinião pública”.

“É fundamental que todos estejam esclarecidos e que todos tenham o mesmo nível de informação e que todos saiam a ganhar relativamente a este e a outros negócios que o Estado venha a fazer”. 

A concessão 

Recorde-se que o Governo decidiu atribuir a concessão do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil nos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos ao grupo Vinci Airports.Entretanto, Olavo Correia disse que Cabo Verde vai receber, até ao primeiro trimestre de 2025, 80 milhões de euros com a adjudicação da concessão da gestão dos aeroportos.Conforme o ministro, após 40 anos de concessão todas as infra-estruturas colocadas à disposição do grupo Vinci Airports irão voltar para o Estado de Cabo Verde.

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