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Cultura

Vários constrangimentos no regresso do Festival 13 de Maio, mas com artistas a compensarem 

Apesar dos vários constrangimentos como um atraso de várias horas e problemas de bilheteira, o público, que aderiu em massa ao Festival 13 de Maio, na Assomada, aplaudiu o show dos inúmeros artistas populares que passaram pelo palco. O festival terminou quase às 8h da manhã de hoje. 

Conforme avança a Inforpress, o certame ficou marcado por atrasos, inclusive com uma demora de três horas na passagem de palco entre “Netos de Djoto Lop” e Buguin Martins, o que não agradou ao público.   

O festival arrancou com os Netos de Djoto Lop, “prata da casa”, já depois da meia noite. Estes conseguiram incentivar o público a comprar o bilhete. 

É que, segundo os festivaleiros, ouvidos pela Inforpress, a organização tinha anunciado para 500 escudos, o primeiro lote, e 700 escudos o segundo, mas foram vendidos apenas bilhetes do segundo lote.

Mas, com o recinto cheio e filas de pessoas à procura de bilhetes que, segundo alguns festivaleiros, se tinham esgotado, aconteceram problemas, que não foram avançados pela organização, e o público chegou a “vaiar” a mesma, pedindo a devolução do dinheiro do ingresso. 

Pois,  tiveram de esperar mais de três horas para que se colocasse de novo no palco outros artistas do cartaz.

A organização tentou “tranquilizar” o público com animação dos DJ e MC, e de alguns artistas locais como Teló e MC Pank, mas sem “sucesso”.

Buguin, Trakinuz e Garry

É que só por volta das 03h40 entrou em cena o foguense Buguin Martins acompanhado de banda, que cantou alguns dos seus sucessos como “Bu markan”.

Depois seguiu-se Trakinuz, segundo a Inforpress, em “playblack” que agradeceu à organização por o ter convidado a participar no festival, contrariamente à do seu município, Praia.

O mesmo fez vibrar o público com músicas novas e outras do início da sua carreira, com destaque para o ‘hit’ “Judite” com que levou os jovens “à loucura”.

Depois das 05h00 entrou Garry e a sua banda, um dos artistas mais esperados, que também soube compensar o púbico e agradeceu pela espera, tendo cativado todo o recinto ao som de “zouk” e funaná.

Bom espectáculo – público

No festival, onde segundo o público o único ponto positivo foi “bom espectáculo” actuaram ainda Zé Spanhol, Tony Fika, Gama e Lito de Freire.

Entretanto, o destaque foi para o Tony Fika, que comemora 10 anos de carreira, e Gama, única voz feminina no certame, que cantaram os “duetos” “Nu ta ama” e “Dam fala” para o delírio do público, que pedia a nova música de Tony Fika em parceria com Garry, lançado há apenas três dias.

Por incumprimento do horário por parte da organização, a Polícia Nacional (PN) teve de intervir para mandar parar o festival, razão que fez com que o Bedja KP não subisse ao palco, e todos os artistas a pedirem desculpas pelo sucedido.

c/Inforpress

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