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Política

Mexida pontual no Governo: Janine vai assumir Ministério da Saúde e Arlindo do Rosário a caminho da China

Ulisses Correia e Silva deve fazer uma nova mexida pontual no seu executivo em finais do próximo mês, logo após o debate sobre o estado da Nação no Parlamento. Arlindo do Rosário deverá trocar o Ministério da Saúde pela embaixada de Cabo Verde na China, devendo Janine Lélis acumular o cargo a vagar.

Fontes cruzadas do A NAÇÃO indicam que Ulisses Correia e Silva (UCS) já aceitou o pedido de demissão do ministro da Saúde, que há muito quer sair do Governo, depois de um período muito intenso e stressante provocado pela pandemia da covid-19.

Aliás, antes disso, este jornal já havia indicado a eventual retirada de Rosário, que não se confirmou, na altura, por razões de estratégia pessoal e interna.

Contudo, a confirmar-se a sua saída do Governo, Arlindo do Rosário, que é deputado eleito pelo círculo de Santo Antão, não regressará ao Parlamento. Para ele está reservado o cargo de embaixador em Pequim, na China, vago desde finais de 2020, com a exoneração de Tânia Romualdo da missão naquele país asiático.

A acreditar numa das nossas fontes, não será “recrutado” nenhuma cara nova para a pasta da Saúde. Isto porque é intenção de UCS ir reduzindo o seu elenco governamental, considerado “gordo” ou até mesmo obeso, utilizando a mesma estratégia quando colocou Abraão Vicente a acumular o Ministério da Cultura com o Ministério do Mar, na sequência do pedido de demissão de Paulo Veiga.

Evandro Monteiro continua

Outro dado apurado por este Jornal é que, como seria de esperar, o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Evandro Monteiro, não será “promovido” a ministro, porquanto Ulisses Correia e Silva quer uma figura “politicamente forte” nessa pasta.

Assim, a solução encontrada, segundo a nossa fonte, foi fazer a vice-presidente do MpD Janine Lélis transitar para o Ministério da Saúde, deixando de lado a pasta da Defesa, mas, levando consigo a Coesão Territorial.

A NAÇÃO sabe ainda que, com esta solução, o primeiro-ministro passará a acumular o Ministério da Defesa, depois de falhada a possibilidade de se reeditar o modelo em que o antigo ministro Luís Filipe Tavares acumulava Negócios Estrangeiros e Defesa.

Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 773, de 23 de Junho de 2022

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