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Saúde

Varíola dos Macacos: INSP confirma resultado negativo de um caso suspeito no país

O Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP) analisou um caso suspeito de varíola dos Macacos, em Cabo Verde, mas com resultado negativo. Entretanto, entre hoje e amanhã, a instituição vai divulgar informações e orientações sobre a doença, direcionadas a profissionais de saúde e população em geral. A Cidade da Praia tem capacidade de diagnóstico há três semanas.

A informação foi avançada hoje, à Inforpress, pela presidente do INSP, Maria da Luz Mendonça, segundo a qual, no laboratório da Praia, até ao momento, chegou apenas um caso suspeito, com resultado negativo.

Segundo a mesma fonte, o país, mais concretamente a Cidade da Praia, há cerca de três semanas possui capacidade nacional para diagnóstico laboratorial da doença, nomeadamente reagentes, equipamentos e recursos humanos formados.

“Por enquanto estamos a criar capacidade no laboratório de virologia na Praia, pois achamos que, como estamos no início do surto, ainda não há necessidade de estarmos em todas as ilhas com reagentes, apesar dos técnicos estarem todos capacitados para diagnóstico dos casos de monkeypox”, precisou Maria da Luz Mendonça.

No que se refere ao plano de comunicação elaborado pelo INSP, avançou que as primeiras orientações foram para os profissionais de saúde, para poderem detectar, rapidamente, um caso suspeito, enquanto a segunda será direcionada para a população.

Transmissão

“A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contacto próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objectos, neste caso até talheres, usados por uma pessoa que está infectada”, informou, lembrando ainda que o vírus pode ser passado de mãe para filho, durante a gestação, através da placenta.

A doença, segundo informou, pode ser passada, também, durante a relação sexual, pela proximidade e o contacto pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Incubação e desenvolvimento

O período de incubação [o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas] costuma variar de 6 a 13 dias, mas pode chegar a 21 dias.

A partir do início dos sintomas, a infecção pode ser dividida em dois momentos: primeiro, indicou, acontece o período de invasão, que dura até 5 dias, em que o paciente pode apresentar febre, dor de cabeça forte, inchaço nos linfonodos e dores musculares entre outros.

A segunda etapa da doença é marcada por feridas na pele, e essas marcas cutâneas surgem depois de 1 a 3 dias do início da febre e, com o passar do tempo, formam pequenas bolhas com líquido dentro.

 C/ Inforpress

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