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Cultura

Literatura: Joaquim Arena é o vencedor do Prémio Arnaldo França 2022

Imagem: Ben do Rosário

O escritor e jornalista cabo-verdiano, Joaquim Arena, é o vencedor da quinta edição do Prémio Literário Arnaldo França atribuído anualmente pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, de Portugal, e pela Imprensa Nacional de Cabo Verde.

O seu livro intitulado “O Sabor da água da Chuva e outras memórias da Amiga Perfeita” mereceu unanimidade do júri do prémio que leva o nome do mais importante crítico literário de Cabo Verde.

O júri formado pelos literários Manuel Brito-Semedo, Maria de Fátima Fernandes e Paula Mendes, a editora-chefe da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, destacou o trabalho como “uma narrativa epistolar, um género original na literatura cabo-verdiana, feita numa perspetiva interessante de abordagem da realidade cabo-verdiana, bem escrita e de leitura cativante”.

Homenagear Arnaldo França e promover a Língua Portuguesa

Além de homenagear Arnaldo França enquanto figura importante da literatura e cultura cabo-verdiana, o Prémio Literário Arnaldo França tem como propósito a promoção da língua portuguesa e do talento literário em Cabo Verde. Nesse âmbito, seleciona trabalhos inéditos de grande qualidade no domínio da prosa literária, redigidos em língua portuguesa, e da autoria de cidadãos cabo-verdianos ou residentes em Cabo Verde há mais de 5 anos.

Além de 5 mil euros, a obra vencedora tem o privilégio de ser publicada pela Imprensa Nacional da Casa da Moeda de Portugal (INCM).Este ano, o Prémio Arnaldo França contou com 13 candidatos.

Joaquim Arena: Jornalista, músico e escritor

Joaquim Arena, natural da ilha de São Vicente, é filho de pai português e mãe cabo-verdiana. Emigrou para Portugal com a família em 1970, formou-se em Direito, em Lisboa, tornou-se músico e jornalista. Em Cabo Verde, onde vive actualmente, pela segunda vez, foi conselheiro do Presidente da República Jorge Carlos Fonseca, até 2021.

Em 2000, publicou em São Vicente o seu primeiro romance, “Um farol no deserto”, seguindo-se depois “A verdade de Chindo Luz” (2006) e “Para onde voam as tartarugas” (2010), em Lisboa. Recentemente, no passado mês de Novembro lançou “Siríaco e Mister Charles” na Praia

É também autor de um ensaio-reportagem sobre os seus antepassados, escravos e trabalhadores livres nos campos de arroz do Vale do Sabo, “Debaixo da nossa pele” (2017).

Joaquim Arena é colaborador regular da revista portuguesa LER.

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