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Sete países africanos beneficiam de Fundo de Energia Sustentável para impulsionar mobilidade eléctrica 

O Fundo Africano de Energia Sustentável (SEFA), do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, concederá uma subvenção de assistência técnica de 1 milhão de dólares ao Mecanismo Africano de Mobilidade Verde (GMFA). No total serão beneficiados sete países e Cabo Verde não é um deles. 

O GMFA fornece assistência técnica e capital de investimento para acelerar e expandir os investimentos do setor privado em soluções de transporte sustentáveis em sete países: Quénia, Marrocos, Nigéria, Ruanda, Senegal, Serra Leoa e África do Sul.

O objectivo do SEFA é criar um ambiente favorável aos veículos elétricos (VE), a conceção de modelos empresariais de VE, além coordenação regional de sinergias e partilha de conhecimentos.

Também se englobam atividades que ajudem a catalisar o financiamento do setor privado para questões da mobilidade elétrica durante a fase de investimento subsequente do GMFA.

Medida com “enorme impacto no mercado africano”

“A mobilidade é uma linha de vida fundamental que liga as pessoas a serviços críticos, empregos, educação e oportunidades”, disse Nnenna Nwabufo, a Diretora Geral do Gabinete de Desenvolvimento Regional e de Serviços Empresariais da África Oriental no Banco.

Ainda segundo a Diretora Geral a medida terá “um enorme impacto no mercado africano” pois acelerará a mudança para a mobilidade verde, reduzindo mais de 2.175.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono equivalente e facilitará a criação de 19.000 empregos a tempo inteiro.

Ruanda quer uma economia de baixo carbono

Segundo Clare Akamanzi, Diretora Executiva do Conselho de Desenvolvimento do Ruanda, um dos países pilotos do GMFA, disse que o país está “encantado” em receber este apoio.

Salienta ainda que com as novas soluções de mobilidade e com a rápida urbanização e crescimento populacional e económico o Ruanda vê este investimento com bons olhos e é um voto de confiança para as soluções de e-mobilidade naquele país.

Além de ajudar o país a avançar para a transição a uma economia de baixo carbono.

Nnena Nwabufo ainda salientou que o Banco Africano de Desenvolvimento está empenhado em construir um futuro sustentável e resistente ao clima, catalisando o investimento privado em soluções com baixo teor de carbono.

Tiago Ribeiro

Estagiário

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