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Cultura

Faleceu na Holanda o músico e cantor Américo Brito, autor de “Sintado na Pracinha”, um dos grandes sucessos dos anos 80

O músico e cantor, Américo Brito, faleceu em Roterdão, Holanda, na madrugada desta Quinta-feira, 31 de Agosto, aos 65 anos. Autor de “Sintado na Pracinha”, um dos grandes sucessos musicais dos anos 80, Américo Brito também actuou nos grupos musicais Bábilon e Djarama.  

Natural de São Filipe, Ilha do Fogo, mas crescido entre Sal e São Vicente, Américo Brito fez quase toda a sua carreira musical de mais de 40 anos na Europa, particularmente na Holanda, onde em 1979 actuou no conjunto musical Babylon e mais tarde Djarama. 

Artistas residentes na Holanda e, não só, já lamentaram a morte deste músico e cantor, cuja voz, conforme referem, “marcou toda uma geração da música cabo-verdiana”, cantando “a nostalgia, o calor, o amor e a saudade das ilhas de Cabo Verde.”

Chando Graciosa e Nando da Cruz recordam o músico e cantor

O também músico e cantor, Chando Graciosa, que reside na Holanda, lamenta a perda de um “protagonista da música crioula e, ademais, um homem muito activo em todas as actividades da comunidade cabo-verdiana no país das Tulipas Negras, em particular, em Roterdão”.

Por sua vez, o músico, compositor e intérprete cabo-verdiano, Nando da Cruz, não esquece a participação de Américo Brito no projecto beneficente a favor das Aldeias SOS que consistiu na produção do CD “Crianças di Terra 1”, que reuniu várias vozes cabo-verdianas tendo como produtores o renomado multi-instrumentista, compositor, produtor musical e engenheiro de som cabo-verdiano, Kim Alves e o próprio Nando Cruz.

“Obrigado por ter aceitado o meu convite para participar no projecto Crianças di Terra 1”, escreveu na sua página, Nando da Cruz, mentor desse projecto.

Carreira musical

Américo Brito iniciou a sua carreira musical na Holanda, em Roterdão, onde viveu até à sua morte. Primeiro, começou com o grupo musical Babylon, em 1979, e mais tarde com Djarama.

Com os grupos musical Babylon e Djarama, mas também a solo, gravou seis álbuns e temas da sua autoria como “Sintado na Pracinha”, “Nha D’stine “, “Rapaz Nobo e Malandro”, “Fidju di Mizeria” fazem parte da memória coletiva do povo cabo-verdiano.

Discografia

-Sintado na Pracinha – 1980

-Control na Schiphol – 1980

-Nha distino – 1983

-Survivor – Fidju di miseria – 1990

-Amor di mim ku bô – 1993

-Noite de Morabeza – 2011

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