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Política

PM garante que Executivo já tem proposta de índice 100 para a tabela salarial dos professores

O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva avançou, ontem, na grande entrevista de balanço dos três anos de governação que o governo já tem uma proposta e índice 100 para para a tabela salarial dos professores em resposta à reivindicação dos professores, que pedem equiparação salarial com os demais quadros especiais da Função Pública.

“Nós estamos a trabalhar. Temos já uma proposta de índice 100 para a tabela salarial e no quadro remuneratório. Também em preparação o novo estatuto da carreira docente, adaptado ao plano de carreira das funções de remunerações, um conjunto de matérias que tinham a ver com as pendências algumas já foram resolvidas outras estão dentro do calendário”, explicou o chefe do Governo quando questionado pela Inforpress.

Encontro com os sindicatos hoje

Ademais, Ulisses Correia avançou que está agendado um encontro com os sindicatos hoje, 14, e augurou que se consiga chegar a uma “negociação que será vantajosa para todos”.

O Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) marcou para o próximo dia 15 de Maio uma greve de sete dias para reivindicar o reajuste salarial e o pagamento de subsídios relacionados com a carga horária, em dívida desde 2018.

A efectivar, a paralisação deve coincidir com as provas gerais internas do 12.º ano, entre os dias 15 e 17 e entre 21 e 24 de maio.

E será a segunda greve dos professores depois de, em novembro de 2023, terem protagonizado uma paralisação de dois dias.

No entanto, o ministro da Educação já tinha pedido ponderação aos professores porque, sintetizou, “estão em causa os interesses dos alunos do 12º ano de escolaridade” que precisam das notas para iniciar os trâmites para os estudos universitários.

Amadeu Cruz reiterou que todos os professores que adquiriram o grau de licenciatura já foram requalificados, respondendo a uma das exigências dos sindicatos, e que o Ministério da Educação tem vindo a fazer de tudo para cumprir as promessas feitas aos docentes.

C/ Inforpress

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