Os trabalhadores do Instituto do Mar (IMar) ameaçam paralisar o serviço caso o Governo não cumpra o pagamento do subsídio de diuturnidade, adiado desde 2014. Os mesmos dão um prazo de um mês para a efectivação.
A decisão foi anunciada hoje em conferência de imprensa, no Mindelo, pela dirigente sindical e também funcionária do instituto, Carmelinda do Rosário, que alegou “sucessivos incumprimentos” por parte do Governo e do então ministro do Mar, Abraão Vicente.
Em retrospectiva, a sindicalista lembrou que o referido subsídio, cujo pagamento está estabelecido por lei, vem acumulando desde 2002, a ponto de terem recorrido à Justiça e terem em mãos uma sentença favorável aos trabalhadores ditada, em 2014, pelo Tribunal de São Vicente e confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, em 2018.
Desde então, segundo a mesma fonte, o então ministro do Mar tem feito acordos para a sua liquidação desde Janeiro de 2023, sendo que o último deles foi de pagamento da primeira prestação a partir de 01 de Julho de 2024, mas, que também não foi cumprido.
No “limite de tolerância”
A mesma fonte assegurou que vários funcionários já faleceram sem poderem receber a quantia que o Governo lhes deve.
Carmelinda do Rosário afiançou que os funcionários do IMar já chegaram ao seu “limite de tolerância” e estão decididos a paralisar os serviços brevemente.
C/Inforpress