A avaria dos navios Kriola e Liberdadi, aliada aos cancelamentos de voos está a afetar gravemente a economia local, prejudicando a hotelaria, a restauração e o comércio na ilha do Maio. Indignados com esta situação, empresários convocam manifestação de protesto no dia 28.
A presidente da Associação de Empresários e Empreendedores do Maio, Elisângela da Silva, denuncia um “clima de paralisação económica” e apela à mobilização popular para pressionar as autoridades. “A nossa ilha está parada. Ficar de braços cruzados é ser conivente com a situação”, alertou.
O descaso nos transportes para a ilha do Maio, começa já a gerar seus efeitos negativos. Cláudio Buetto, dono de um hotel com capacidade para 90 hóspedes, teve de encerrar o negócio há nove meses. E Alessandra Vettorazzo, que gere uma pequena unidade turística, relata cancelamentos frequentes e ameaça fechar portas se o cenário persistir.
Serem ouvidos
Dando voz à indignação geral, Elisângela da Silva convida toda a população a unir-se à manifestação de dia 28, sublinhando: “Temos voz e, tanto o Governo como a Câmara Municipal, precisam nos escutar”.
A porta-voz dos empresários aproveita para estender o convite à própria Câmara, apelando à união em torno desta causa: “Convidamos também a Câmara a juntar-se a nós na exigência por soluções credíveis para a nossa ilha”.
*Estagiária
C/Inforpress
