O “grupo de trabalho” da Comissão Científica da Delegação da ALMA-CV em Portugal sobre o Manual de Língua e Cultura Cabo-verdiana – 10.º ano, acaba de enviar ao Ministério da Educação um parecer, datado de 28 de Julho, pedindo o abandono da “norma pandialetal de escrita” adoptada para o ensino da língua materna no quadro do referido manual.
Embora reconheça a introdução da disciplina opcional de Língua e Cultura Cabo-verdiana no ensino secundário, a partir do 10º ano, como “uma iniciativa pioneira e louvável” em prol do crioulo, da análise feita ao referido Manual, dizem os autores do parecer, que o mesmo revela “fragilidades de ordem pedagógica, linguística e sociolinguística que deveriam ser consideradas antes da sua adoção plena”.
Ao mesmo tempo, isto é, além do parecer, a delegação da ALMA em Portugal também dá a conhecer a existência de uma proposta de revisão constitucional para que a Língua Cabo-verdiana seja declarada oficial, ainda este ano, pela Assembleia Nacional, no quadro da celebração dos 50 anos da independência de Cabo Verde. A proposta é da autoria do escritor e jurista José Luís Hopffer Almada.
Tendo em vista a relevância dos dois textos A NAÇÃO os publica na íntegra através dos seguintes links:
PROPOSTA DE REVISÃI CONSTITUCIONAL
