Cresce o descontentamento interno perante a não aprovação do estatuto que regula os direitos e deveres dos funcionários da Polícia Judiciária. Uma comissão interna já está a preparar formas de luta para exigir celeridade no processo.
A Ministra da Justiça, diz fonte ouvida pelo A Nação, tem escusado a avançar datas concretas, delegando para “brevemente” a aprovação dos estatutos, à semelhança do que vem acontecendo com outras instituições da função pública.
Esta situação, segundo a mesma fonte, tem gerado insatisfação no seio daquela polícia, pelo que já foi criada uma comissão interna para, junto do Sindicato da classe e do Ministério da Justiça, tentar dar seguimento para a conclusão do processo.
“Vamos começar com diligências internas e medidas institucionais pacíficas, buscando reabrir o diálogo com o Governo e resolver urgentemente e com prazos definidos a situação”, avança.
Acções mais severas
Entretanto, caso a situação permaneça sem respostas, a mesma fonte diz que serão tomadas ações mais severas, como manifestações públicas ou paralisações, dentro da legalidade e em defesa da valorização profissional.
O processo, que se arrasta desde 2022, tem gerado, segundo a nossa fonte, um sentimento de frustração e defraudação na generosidade e boa-fé com que os profissionais aguardam a conclusão das negociações.



