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Sociedade

Amadeu Oliveira nega que foi notificado para provar denúncias 

O advogado Amadeu Oliveira nega que foi notificado, por duas vezes, e recusado a comparecer para provar as acusações que fez contra o sistema de justiça cabo-verdiano, sobretudo no capítulo de sonegação da justiça, adulteração de provas para incriminar inocentes e favorecimento de determinados gabinetes de advocacia.
Numa primeira reacção, Amadeu Oliveira disse A NAÇÃO On-line  que é “redondamente falso” que tenha sido, por duas vezes, notificado “para comparecer perante o Inspector Judicial a fim de precisar o conteúdo das denúncias” e “apresentar provas concretas”, mas que “não se dignou comparecer”, conforme avançou o Presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial (CSMJ), Bernardino Delgado, em conferência de imprensa.
“Na verdade, nunca o Inspector Judicial chegou de notificar o denunciante Amadeu Oliveira, pelo que, com essa afirmação, feita e repetida perante toda a Nação Cabo-Verdiana, o CSMJ ficou colocado em uma péssima situação no que se reporta a sua Credibilidade, posto que, nunca conseguirá provar essas supostas duas notificações, pela simples razão de nunca terem existido”, continuou.
Amadeu Oliveira diz que terá recebido sim duas ligações telefónicas da parte da Secretaria da Inspecção Judicial, em meados do mês de Abril de 2018, perguntando qual a data em estaria na cidade da Praia e com disponibilidade para prestar declarações, “sem chegar de haver nenhuma notificação”.
Na última chamada, diz Amadeu Oliveira, que informou à Inspecção que, na sua qualidade de advogado do arguido preso Arlindo Teixeira, estimava estar em São Vicente até ao dia 29 de Abril de 2018, mas que depois dessa data, regressaria à cidade da Praia, ficando à disposição da Inspecção. Entretanto, prossegue afirmando que, quando regressou à cidade da Praia, deu conhecimento do facto, e ficou aguardando para ser notificado, o que “nunca chegou de acontecer”.
Amadeu Oliveira prossegue afirmado ainda que “pior do que inventar falsidades para enganar o País, é de se repudiar a forma “agressiva e cheia de malícia” como Bernardino Delgado escolheu as palavras para o “atacar”.
Finalizando, o advogado diz que vai abster de convocar uma outra conferência de imprensa “com o propósito de desmentir o CSMJ, pois, isso seria deixar a nu toda a falsidade, toda a falta de verdade, toda a falta de rigor, toda a inépcia e obsolescência da actual Presidência do CSMJ, que não se coibiu de enganar o povo como fez”.
GSF

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