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Sociedade

Santa Catarina: Tribunal decreta TIR para os sete suspeitos de assaltos a residências

O Tribunal da Comarca de Santa Catarina decretou, como medida de coação, o Termo de Identidade e Residência (TIR) a sete jovens acusados por vários crimes de assaltos e roubos naquele concelho de Santiago Norte. Os suspeitos foram detidos, no passado sábado, 19, pela Brigada de Investigação Criminal do comando de Santa Catarina.
Os sete jovens, indiciados por vários crimes de roubos e assaltos às residências e na via pública, em Santa Catarina, foram apresentados ao Tribunal, na tarde de segunda-feira, 21, para o primeiro interrogatório. Depois das audições, o Juiz decretou como medida de coação o Termo de Identidade e Residência (TIR), para os suspeitos e ainda interdição de saída do país de dois dos implicados.
Os suspeitos foram detidos a 19 de Maio, pela Brigada de Investigação Criminal (BIC) da Esquadra Policial Santa Catarina, numa “aparatosa” operação que evolveu meios e efectivos das seis esquadras afectas ao Comado Regional Santiago Norte. As diligências, que culminaram com o desmantelamento da quadrilha de assaltantes, aconteceram em Tarrafalinho, Cutelo e Achada Galego. Durante a operação foram detidos quatro indivíduos, sendo um do sexo feminino.
E nisso foram também recuperados vários objectos, designadamente, eletrodomésticos, motocicletas, bicicletas e televisores que estavam na posse dos suspeitos, bem como armas usadas pelos meliantes para assaltos às residências e na via pública, nomeadamente armas de fogo, tacos de basebol, catanas e “boques” (soquetes).
A PN cumpre assim o mandado do Ministério Público (MP) que quer pôr cobro à onda de roubos e outros crimes que vêm assolando Santa Catarina, nos últimos tempos. Nisso, as residências dos emigrantes têm sido alvos preferenciais dos ladrões.
Conforme as nossas fontes, alguns dos suspeitos já tinham sido detidos em meados de Dezembro de 2017, numa operação em que foram capturados mais de uma dezena de indivíduos, mas o Tribunal mandou libertá-los, alegadamente, porque as detecções foram feitas sem o mandado judicial.
 
SM
 

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