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São Tomé e Príncipe: PR admite dificuldades de militares acederem a alimentos

O presidente são-tomense (PR), Evaristo Carvalho, reconheceu que os militares do seu país estão a passar por “alguma dificuldade” alimentar, uma situação que considerou estar a ser resolvida.
“Não é bem uma crise alimentar, há alguma dificuldade, mas tem-se superado pouco a pouco essa carência”, disse Evaristo Carvalho, no marco de um ciclo de visitas às unidades militares e para-militares.
O ministro da Defesa e Administração Interna, Arlindo Ramos, que acompanha o PR nestas visitas considerou, por seu lado, que a alimentação das Forças Armadas “é um problema do Governo, que tem estado a resolver, de acordo com as disponibilidades financeiras que vão surgindo”.
O Chefe de Estado salientou, ainda, a necessidade de “renovação e conservação de várias infra-estruturas e requalificação dos quadros”, prometendo usar a sua Magistratura de Influência para que, “pouco a pouco, se vá superando essas dificuldades”.
Mesmo assim, o Presidente disse ter a “convicção de que o Comando do Exército Nacional está funcional, corresponde às mínimas exigências organizacionais, de acordo com as dimensões sociais e económicas do nosso Estado”.
O responsável sublinhou que “os constrangimentos” das Forças Armadas são “desafios que serão, certamente, superados de forma gradual”, tendo apelado à “maior capacidade de compreensão (dos militares) no cumprimento dos deveres e regulamentos estabelecidos”.
Em Março passado, a maioria parlamentar do Partido que apoia o Governo, Acção Democrática Independente (ADI) aprovou o projecto de revisão da Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas.
A oposição disse, na altura, que o projecto aprovado transfere para o Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, todos os poderes conferidos pela Constituição ao PR, e, quatro meses depois, o diploma não foi, ainda, enviado para promulgação do Chefe de Estado.

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