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Sociedade

Peões e rabidantes preocupados com esgoto a céu aberto na Várzea

Há mais de um ano que quem circula nas imediações da Biblioteca Nacional é confrontado com o cenário de um esgoto a céu aberto e muito lixo.
Com o aproximar da época das chuvas, este é o cenário perfeito para a reprodução de mosquitos, que, como se sabe, são vectores de transmissão de doenças e infeções à população.
É que a água parada tem servido para depósito de resíduos sólidos, atraindo muitos insectos, constituindo um atentado ambiental para quem ali circula, diariamente, e, inclusive, numa área da cidade onde se localizam várias instituições públicas e privadas.
A vala do esgoto começa por detrás da Biblioteca Nacional, passa por uma ponte ao lado do IFP, e vai desembocar no mar da Gamboa.
Os peões que ali circulam, ouvidos pelo A NAÇÃO, reclamam do cenário e pedem a urgente intervenção das autoridades competentes para solucionar este problema de saúde pública, o quanto “mais breve possível”.
Também os comerciantes que vendem os seus produtos na Avenida Cidade de Lisboa dizem-se preocupados com o estado deste esgoto que já perdura há mais de um ano.
Por causa dos mosquitos e outros insetos, a venda dos seus produtos, sobretudo frutas, fica condicionada, pois, há pessoas que receiam fazer a compra devido à proximidade do esgoto.
De recordar que no ano passado, o país sofreu um surto epidémico de paludismo, onde se registaram mais de 420 casos de pessoas infetadas com o vírus transmitido pela picada de mosquitos.
Este ano, ainda se desconhecem planos de combate e prevenção ao paludismo, durante a época das chuvas, pelo que o esgoto a céu aberto, na Várzea, continua a ser um perigo iminente.
VB

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